Sinopse
Os Sete Reinos estremecem quando os temíveis selvagens do lado de lá da Muralha se aproximam, numa maré interminável de homens, gigantes e terríveis bestas. Jon Snow, o Bastardo de Winterfell, encontra-se entre eles, debatendo-se com a sua consciência e o papel que é forçado a desempenhar.
Todo o território continua a ferro e fogo. Robb Stark, o Jovem Lobo, vence todas as suas batalhas, mas será ele capaz de vencer as mais subtis, que não se travam pela espada? A sua irmã Arya continua em fuga e procura chegar a Correrrio, mas mesmo alguém tão desembaraçado como ela terá dificuldade em ultrapassar os obstáculos que se aproximam.
Na corte de Joffrey, em Porto Real, Tyrion luta pela vida, depois de ter sido gravemente ferido na Batalha da Água Negra, e Sansa, livre do compromisso com o rapaz cruel que ocupa o Trono de Ferro, tem de lidar com as consequências de ser segunda na linha de sucessão de Winterfell, uma vez que Bran e Rickon se julgam mortos.
No Leste, Daenerys Targaryen navega na direcção das terras da sua infância, mas antes terá de aportar às cidades dos esclavagistas, que despreza. Mas a menina indefesa transformou-se numa mulher poderosa. Quem sabe quanto tempo falta para se transformar numa conquistadora impiedosa?
Opinião
A Tormenta de Espadas é a primeira parte do 3º volume original Storm of Swords. A saga continua e a fantástica aventura com que George R.R. Martin nos presenteia começa a atingir contornos épicos. É de louvar o facto de, chegados ao 5º livro (edição PT) ainda haver tanta acção pendente e ainda tanto para decidir...
Depois de apresentado o cenário, os vários reinos e as pretensões de cada um, depois de iniciada a guerra pelo controlo de Westeros e do Trono de Ferro, depois da gradual ascensão de Daenerys na sua busca por un novo exército, da iminente queda da Patrulha da Noite aos pés do exército de selvagens que se encaminham perigosamente para sul da Muralha, da dispersão da descendência do clã Stark e da sua tentativa de recuperar o sentido do norte, eis-nos instalados numa poltrona priviligeada a assistir ao desenrolar da guerra e às movimentações no campo de batalha. E tudo isto, sem "sair de casa" :)
Mas o mais engraçado (e fascinante acima de tudo) é o modo como o autor consegue fazer fluir a trama e as perspectivas com que o consegue fazer. Ao invés do típico paradigma bom/mau, ou o bem contra o mal, Martin faz desenrolar a história quer sobre a perspectiva de um lado, quer sobre a perspectiva do outro até que nos coloca num ponto onde já não conseguimos identificar o lado para o qual pendemos. Evitando spoilers, devo dizer que este volume alterou por completo (como da água para o vinho) a minha relação com Jaime Lannister. Não, ele não é do "clube dos maus"! Fez o que fez apenas porque teve que o fazer!?!
Resumindo, ao fim de 5 volumes continuo flashado na saga! E já lá tenho o volume 6...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
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