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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ghost

O espírito do amor? Nã...
Algum modo de captura especial da máquina? Nã...
Efeitos especiais no Photoshop? Nã...

Apenas uma filha entretida com o telemóvel do pai! E depois dá nisto...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Ameaça

Sinopse
Unanimemente considerado um dos mestres actuais do policial, Ken Follett tem a capacidade única de, a cada novo romance, reinventar o próprio thriller. Em A Ameaça, um poderoso agente antiviral desaparece misteriosamente das instalações da Oxenford Medical, uma empresa farmacêutica que está a desenvolver um antivírus para uma das mais perigosas variedades do Ébola. Quem o poderá ter roubado? E com que obscuras intenções? Toni Gallo, responsável pela segurança da empresa, está profundamente consciente da terrível ameaça que o seu desaparecimento pode significar. Mas o que Toni, Stanley Oxenford, o director da empresa, e a própria polícia vão encontrar pela frente é um pesadelo capaz de ultrapassar os seus piores receios… Traições, violência, heroísmo e paixão num thriller absolutamente brilhante.

Opinião
Farto de ver Ken Follet nos escaparates das livrarias, com uma série de best-sellers, cuja obra Pilares da Terra tem sido aclamada pelos vários locais literários por onde costumo passear (na net, entenda-se...) e aproveitando uma promoção da FNAC (tem que ser assim senão é mais difícil comprar livros :) ), decidi "pegar" neste autor.
A primeira coisa que me apraz dizer sobre o autor, aproveitando a descrição na sinopse é que se ele é considerado como um dos mestres actuais do policial, então muito obrigado mas não, não volto a ler policiais, muito menos de Ken Follet.
Como thriller ou livro de acção, acabou por não me despertar muito interesse e o que poderia ser um verdadeiro page-turner acabou por se arrastar, de uma forma muito previsível e muitas vezes demasiado forçada, até ao momento em que os bons ganham e os maus perdem. Pelo meio, o autor ainda tenta introduzir uma historieta de amor mas, quanto a mim, sem sucesso, e completamente deslocada.
Se calhar, sou um pouco exigente para este tipo de literatura mas, sinceramente, apesar de achar a trama central muito interessante e com potencialidade até para ser adaptada ao cinema, não me conseguiu fazer descolar e "comer páginas" como um bom policial ou thriller deve fazer.
Talvez os Pilares da Terra me dê uma perspectiva diferente deste autor... Já está na wish-list, à espera de uma oportunidade. :)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fim de semana de labuta...

... na lavoura!!!
Ah pois é... No último fim de semana dediquei-me (literalmente) à destruição de silvas, colheita de figos e plantação de nabiças! Sim, nabiças porque nabos não é necessário plantá-los... É vê-los aos pulos por aí ...
Ora vejam lá a quantidade "colossal" de silvas que eu arrumei a um canto e o resto do espaço bem lavradinho. :)


Dizem-me que aquilo se dá sem grande cuidado... vamos lá a ver se terei alguma coisa lá para o Natal. :)
E ainda houve tempo para arranjar o canteirinho dos cactos... Tenho que ver se ponho lá mais alguns.


No final, o prémio foram figos! :)


Quanto ao resto, nos intervalos, lá deu para levar as miúdas aos carósseis! Comemoram-se esta semana (feriado hoje em Cabeceiras de Basto) as festas de S. Miguel, outrora grandes romarias mas que este ano estava muito fraquinha...
Pouca gente, quiçá sinal da crise...
Aqui ficam algumas imagens do Cortejo Etnográfico no domingo.



terça-feira, 20 de setembro de 2011

O meu musicol ...

Mais uma excelente revelação de 2011, pelo menos para mim, apesar de o álbum já ter saído no início de 2010. :)

Fyfe Dangerfield, nome esquisito sim, mas senhor de uma sonoridade e composições notáveis. Fly Yellow Moon foi o seu álbum de estreia a solo. Foi membro fundador dos Guillemots mas interrompeu em 2010 para "soltar" algumas das suas preciosidades.

Any Direction é uma delas e fez parte de uma sessão de Bandstand Busking. Podem ver aqui a sessão completa.


Fyfe Dangerfield - Any direction

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Procura-se

Não se sabe se está em Boliqueime, na Quinta da Coelha, a proteger os seus e-mails de ataques externos ou até em alguma quinta perdida no facebook.

É só para avisar que já começou o bailinho da Madeira...

A Aventura de Miguel Lítin

Sinopse
A Aventura de Miguel Littín, Clandestino no Chile conta-nos de uma forma magistral, a verdadeira história do realizador chileno que, proibido de entrar no seu país, aí filmou clandestinamente durante seis semanas.
Este livro de Gabriel García Márquez é, pelo método da investigação e pelo carácter do material, uma reportagem. Mas acima de tudo é a reconstituição emocional de uma aventura muito mais íntima e comovedora. Uma obra ímpar, de leitura obrigatória.

Opinião
Apesar de se tratar de um Prémio Nobel e de ser mundialmente conhecido e aclamado, confesso que Gabriel Garcia Márquez não é, nem de perto nem de longe, um dos meus autores de eleição, muito por culpa do último livro que li dele, Cem anos de solidão. Como tal, não tinha intenção de voltar a este autor tão cedo mas, eis que certo dia, "tropeço" nesta aventura. Estava no carro à espera da F. e a única coisa que tinha par fazer era começar a leitura deste livro que tinha comprado nesse mesmo dia, como parte da Colecção Nobel da revista Sábado.
Como é referido na própria sinopse, este livro não é um romance tradicional mas sim uma reconstituição histórica da operação clandestina que Miguel Litín levou a cabo no seu país natal, o Chile, para fazer um filme, durante o período da ditadura de Augusto Pinochet. Para quem, como eu, desconhecia a história recente do Chile, este livro acaba por ser um excelente documentário, que retrata as dificuldades do povo chilena em plena época ditatorial, bem como as perseguições que eram feitas ao próprio povo chileno e em especial aos opositores do regime. Narrado pelo próprio Miguel Litín, percebemos as dificuldades e a nostalgia do chileno clandestino que, exilado, nunca esqueceu a pátria.
Acabou por ser uma leitura muito agradável, fruto de uma escrita simples e contínua, que nos faz acompanhar todo o processo de filmagem, com especial enfoque na (des)caracterização do realizador, quer ao nível físico quer ao nível psicológico.
Excelente livro para ficarmos a conhecer um pouco da história do Chile.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A caminho da Côte!

Finda a semana de "férias familiares" em Grenoble, eis chegado o dia de fazer a descida até ao Sul de França, para a conhecida região da Côte d'Azur. Mas que grande aventura que foi esta descida... já lá vou.

Quano planeei a estadia em Antibes, no Sul, o apartamento que escolhi tinha como condição que as estadias fossem feitas de sábado a sábado. Ok, não há problema. Passamos a primeira semana em Grenoble e depois descemos para Antibes no sábado. Acontece que só no final da semana, após algumas conversas com os tios e primos da Carla e depois de ver algumas notícias nos telejornais franceses, me apercebi que o sábado que tinha planeado a viagem para o Sul era precisamente o dia 30 de Junho, o primeiro fim de semana de Agosto ou, para se perceber melhor, o primeiro dia do primeiro fim de semana em que os gauleses, armados em verdadeiros loucos, rumam todos para o Sul!!!
E só me apercebi desta debandada gaulesa quando os telejornais começaram a avisar com alertas NEGROS para as estradas rumo ao sul! Alertas NEGROS e não vermelhos! Estamos a falar de centenas de quilómetros de fila! E não estou a exagerar porque eu estive numa delas!!!

Segundo o meu plano inicial, iria fazer a viagem para o Sul por estradas nacionais em vez das autoestradas, num total de 360Km, pela chamada Route Napoleón. Coisa pouca, pensei eu. Saímos de manhã, almoçamos pelo caminho e, a meio da tarde, chegaremos a Antibes. Puro engano...

Os 360Km demoraram simplesmente 11h a serem percorridos!!! 11h, f#$&*%!!!!
Meus amigos, aceitem este conselho: em França, NUNCA VIAGEM DE NORTE PARA SUL NOS 2 PRIMEIROS FINS DE SEMANA DE AGOSTO!!!

Para terem uma ideia, o cenário foi o seguinte:

- a cerca de 280km do destino

 -a cerca de 230Km do destino

- a cerca de 200Km do destino

Devo dizer que almoçamos literalmente na berma da estrada. :)
Aproveitando o facto de estar tudo parado ou então em "pára-arranca", encostei na berma, num local com alguma erva e uma sombrinha e pimba, toca a encher os depósitos do pessoal.

Só a cerca de 100Km do destino é que comecei a rolar a um ritmo mais "normal". Isto já no final da tarde e com o pessoal já cansadíssimo de estar dentro do carro... Enfim...

Mas à parte todo o trânsito e "seca" que apanhamos, devo dizer que percorri um dos caminhos mais bonitos que já fiz de carro. E hei-de voltar a fazê-lo, mas com menos trânsito de preferência. A Route Napoleón é basicamente uma rota que parte de Grenoble e que tem como destino Cannes (na realidade, o sentido da rota é o contrário, segundo reza a história), sendo toda ela feita em estrada de montanha com paisagens absolutamente magnifícas e passagem por várias vilas e aldeias de características medievais. Infelizmente, dado o tempo que estavamos a demorar, não deu para parar e conhecer alguns dos locais míticos da route como Gap, Sisteron, Digne-les-Bains ou Castellane mas, quem sabe, talvez numa próxima oportunidade...

Deixo aqui algumas das poucas fotos que fui fazendo ao longo da viagem. Foram feitas durante os dois primeiros terços da viagem. No último terço, a paciência para parar e tirar fotografias já se tinha esvaído há muito... E foi pena porque o último terço é, talvez, a zona mais bonita e com paisagens verdadeiramente deslumbrantes, principalmente a chegada a Castellane...



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Un petit tour na zona de Grenoble (II)

Para terminar o périplo pela zona de Grenoble, resta a incursão que fizemos ao maciço de Vercors, nomeadamente à vila de Villard de Lans e à Gorge de la Bourne.
Villard de Lans é uma pequena e simpática vila a 1050m de altitude, que se transforma num verdadeiro centro de ski durante o Inverno.



A saída de Villard de Lans foi feita em direcção ao Pont en Royans através da Gorge de la Bourne, uma das mais belas estradas que tive a sorte e o prazer de fazer. Como o próprio nome indica, a Gorge de la Bourne  significa a "garganta" ou o desfiladeiro de la Bourne, e é, literalmente, uma estrada aberta numa das paredes do referido desfiladeiro. As paisagens são soberbas e é absolutamente impressionante imaginarmos que a estrada foi inicialmente aberta em 1872!


A imagem anterior dá-nos uma ideia do que é a estrada "cavada" numa das faces do desfiladeiros mas os três vídeos que se seguem, feitos a bordo de uma mota, dão a perspectiva total sobre a Gorge.





É de facto uma estrada lindíssima, quer faça chuva ou sol. E realmente deve ser qualquer coisa de fascinante fazê-la em duas rodas...

E assim termino a estadia em Grenoble. O passeio pela Gorge foi feito a uma sexta e, no sábado seguinte, lá fomos nós a caminho do sul. Mas essa aventura fica para o próximo post.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O meu musicol ...

Descobri estes rapazinhos antes de ir de férias e em boa hora o fiz!
Que grande companhia que eu arranjei. :)
São os Foster the People e estes são os dois singles do seu álbum de estreia, Torches (Maio/2011): Helena Beat e Pumped Up Kicks.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Risco muito elevado

Ainda a propósito do recente aumento descarado de impostos, a quem alguém chamou "corte radical na despesa do estado", li hoje uma notícia sobre a reacção do Angelo Correia, coitadinho...
Este senhor ainda tem o descaramento de dizer que "é aborrecido para todos nós..." mas concerteza não tem que apresentar o IRS para comprar o passe social nem tampouco lhe deve incomodar a subida do IVA no gás e electricidade ou o saque (para não dizer roubo) ao subsídio de Natal para poder tapar os buracos de BPN's e das Madeiras!!!
E não me venham com merdas acerca de os ricos pagarem a crise pois toda a gente sabe que a grande fonte de rendimentos dos ricos não provém destes ditos "rendimentos declarados" mas sim dos rendimentos de capital, rendimentos prediais, dividendos e muitos outros tipos de transações financeiras que incluem, por exemplo, o offshore da Madeira, no qual vamos ter que enfiar agora os nossos subsídios de Natal para tapar o tal "desvio colossal", referido pelo gasparzinho... A singela quantia de 500 milhões para que o alberto continue com as alarvidades no seu jardim!
Bah!! Chega de hipocrisia e chega desta corja a que alguns chamam comunicação social que mais não fazem do que andar a mando e desmando de quem continua a delapidar o país e a hipotecar o futuro das gerações mais novas...
Dizem que somos um país de brandos costumes. Qualquer dia ainda vamos enfiar os brandos costumes em alguns deles... Às vezes basta uma pequena faúlha para incendiar uma floresta e nos últimos meses temos assistido, por essa Europa fora, ao aparecimento de pequenas faúlhas que causaram grandes motins. Aguardemos... O ponteiro está quase a chegar ao máximo!


Paciência tem limites e o que é demais, é moléstia!

Un petit tour na zona de Grenoble (I)

Como referi no post anterior, durante a estadia em Rives, o tempo para voltinhas e passeios não foi muito mas ainda assim deu para conhecer alguns locais interessantes.
Um deles foi as Caves de Chartreuse, em Voiron, onde fizemos uma visita guiada às caves do belo Liqueur de Chartreuse.
Cubas, pipos e pipas quase a perder de vista e no final, uma bela degustação do famoso licor. Bem bom ...



Ainda em Voiron, uma pequena volta a pé no centro (só para dizer que lá estive :) ) deu para ver apenas o exterior da igreja de Voiron. Não tive tempo para visitar o seu interior.


Graças à Cristina e ao Michelle, tivemos também oportunidade de visitar a Bastilha (e o seu Forte/Museu) e fazer o percurso de teleférico em Grenoble. Le Bastille é a principal atracção turística de Grenoble. Situada no extremo sul do Maciço de Chartreuse, a 476 m de altitude, permite aos visitantes uma vista panorâmica sobre todo o vale de Grenoble. Infelizmente, no dia em que lá fomos, acabou por chover o que nos obrigou a "acelerar o passo" lá em cima...
No fotografia seguinte é possível ver os cabos do teleférico e, lá em cima, a Bastilha.


E a perspectiva da cidade de Grenoble, a partir da Bastilha.