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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

An expected journey

at least to me!
Há já vários meses que aguardava a estreia e ontem, claro, lá fui ver...
The Hobbit: an unexpected journey


Primeira reacção pré-durante-pós visualização: saudades da Terra Média! :)

Desde o primeiro filme da trilogia d'O Senhor dos Anéis, em 2001(já lá vão 11 anos...) que sou um verdadeiro fã(nático) de Tolkien e do mundo que ele criou. Além do cinema, já vi algumas vezes a trilogia em casa e já li vários dos livros que J. R. R. Tolkien nos deixou. Posto isto, aguardava, obviamente com grande expectativa, o regresso ao écran da Terra Média, desta vez com o Hobbit.
Durante este ano, fui acompanhando com vários posts a produção do filme seguindo os video logs que Jackson punha cá fora, para aguçar o apetite dos fãs.
Também tinha tido oportunidade de ler o livro no final do ano passado pelo que a "história" ainda estava relativamente fresca...

E foi precisamente por ter lido o livro, bastante mais "soft" que a trilogia já que são apenas 254 páginas e a escrita está claramente vocacionada para um público mais juvenil, que estava com algum receio em relação a esta adaptação. É que, para quem não sabe, estamos novamente perante uma trilogia! Sim, Peter Jackson optou por dividir a história em 3 filmes. Claro que os interesses de Hollywood devem ter falado bem mais alto nesta questão mas... nada como esperar para ver!

Aliado à expectativa de voltar à Terra Média e de rever alguns "velhos amigos" como Gandalf, Bilbo, Elrond e afins, a realização de Peter Jackson traz 2 aliciantes tecnológicos. Por um lado, o 3D, introduzido por Cameron em Avatar (nada de novo) e por outro lado, as 48 fps ou seja, 48 frames por segundo, o dobro daquilo a que estamos habituados a ver em cinema. Bem, o resultado é absolutamente fenomenal. O 3D e as 48 fps naqueles cenários belíssimos da Nova Zelândia são de abismar!
No entanto, há algo que não me "encaixou" muito bem nisto dos 48 fps... Não sei se foi uma questão "física" minha ou se foi do equipamento utilizado para a projecção. Nas cenas com mais acção e movimentos mais rápidos, a coisa fica demasiado forçada... sinceramente, parece que de repente vemos o filme em fast forward... Não sei se é por a minha visão não estar ainda habituada às 48 frames ou se teria algo a ver com o equipamento de projecção. Apenas para informação, vi na sala 3 do NorteShopping, a única da cadeia Lusomundo na zona do Porto com este tipo de projecção.

Em relação ao filme, e sem querer entrar em spoilers, acho que esta primeira parte está muitíssimo bem conseguida. Jackson começa o filme com a narração da história da conquista de Eribor aos anões por parte de Smaug. Jackson consegue assim, logo no início, explicar-nos a origem da aventura com que nos vai presentear na continuação do filme e nos restantes dois. O resto está praticamente igual ao livro, a partir do qual aproveita praticamente todos os detalhes, até os mais infímos (diálogos incluídos). Existem, obviamente, algumas adaptações, obrigatórias na transposição para o cinema mas que em nada prejudica o desenrolar dos acontecimentos.

Uma última nota para a banda sonora que continua soberba! Mais uma vez, Howard Shore esmerou-se... então a música dos anões sobre a quest que estão prestes a desempenhar é magnífica! É daquelas que nos fica na cabeça e no dia a seguir ainda a trauteamos sem darmos por isso. :)
Aqui fica, para quem quiser trautear um pouco...