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quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Espelho de Salomão

Sinopse
Um documento escrito numa língua esquecida indica um caminho perigoso que leva ao tesouro dos visigodos. Alejandra Espinosa, uma jovem historiadora desempregada, ouve uma conversa, num encontro de ex-colegas da faculdade, na qual é referido um estranhíssimo livro, descoberto por acaso, ao catalogar-se a biblioteca de um particular. O livro é escrito em ulfilano, o antigo alfabeto dos visigodos. Há um prólogo no qual se afirma que é cópia de um texto medieval.Intrigada, suspeitando que se trata de uma falsificação, um tema que a apaixona, Alejandra decide investigar. A investigação provoca uma série de acontecimentos que parecem fazer parte de uma sequência iniciada muitos séculos atrás, no tempo dos reis visigodos. Uma trama oculta envolve as mais variadas personagens e sociedades secretas. Em pouco tempo, Alejandra chega a uma conclusão: todos os que se aproximam do livro são expostos ao perigo de uma morte violenta.

Opinião
Além da fantasia, o romance histórico é o género literário que mais prazer me dá a ler. Como sou (e sempre fui) um apaixonado pela história, tudo o que meta aventuras e desventuras com historiadores deixa-me sempre colado ao livro. E este é um deles.
Apesar de não ser daqueles romances do estilo "papa-páginas", como os do Dan Brown ou do nosso José Rodrigues dos Santos, este Espelho de Salomão de León Arsenal lê-se muitíssimo bem, em grande parte porque está excelentemente bem estruturado.
A forma como o autor vai introduzindo os "dados históricos" no enredo consegue manter o leitor dentro da história sem nunca se perder em extensas e improfícuas explicações e particularidades históricas que, na maior parte dos casos, acaba por desviar a atenção do leitor para o essencial. Neste ponto, a obra está excelente.
Em relação à história, acompanhamos Alejandra Espinosa, uma historiadora desempregrada que, após uma conversa furtuita entre amigos, se vê envolvida na tentativa de interpretação de um texto antigo, da era dos Visigodos,  que por sua vez a levará a uma investigação sobre um antigo tesouro. Para apimentar mais a história e para lhe dar aquele condimento especial, nada melhor do que a introdução de Sociedades Secretas que tentam a todo o custo proteger o segredo.
Em resumo, uma excelente leitura. Apesar de não apresentar um enredo propriamente original, a leitura  leve e bem estruturada acaba por se tornar cativante e distraída.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Conversas perdidas...

Sabedoria precoce, ou talvez não...

No carro, estava eu a falar com a Carla sobre qualquer coisa quando surge esta pérola:

Eu - blah, blah, blah...
Carla - Eu estou apenas a opinar sobre o assunto...
(nisto, vindo lá de trás como que saído do nada)
F. - Ó mãe, sabes o que quer dizer "pinar"?
Carla - Humm?
(e com a maior das simplicidades, explica ela)
F. - "Pinar" é fazer sexo!

Tenho definitivamente que lhe impor regras em relação ao "Opinar" no banco de trás...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O meu musicol...

Estes 5 indie-rockers londrinos vão lançar o seu álbum de estreia em Agosto.
Os aperitivos são excelentes.
Nome da banda, Spector. A seguir com atenção...





segunda-feira, 18 de junho de 2012

82ª Feira do Livro

Terminou ontem mais uma edição da Feira do Livro do Porto, a 82ª.
Este ano contive-me... nas visitas! Só lá fui uma vez... o tempo não deu tréguas...
Em compensação, acho que fiz boas compras... entre livros do dia, promoções pague 2 leve 3 e pague 3 leve 4, etc...

Eis o figurino:


- O Punhal do Soberano (A Saga do Assassino #2), de Robin Hobb
- O Regresso do Assassino (Vol. #1), de Robin Hobb
- Os Filhos da Droga, de Christianne F.
- A Cabana, de William P. Young
- A Rapariga Que Sonhava Com Uma Lata de Gasolina e Um Fósforo (Millennium #2), de Stieg Larsson
- A Águia do Império (Saga da Águia #1), de Simon Scarrow
- Herança (Ciclo da Herança #4), de Christopher Paolini
- Duna, de Frank Herbert
- O Nome do Vento (Crónica do Regicida #1), de Patrick Rothfuss

O "Punhal do Soberano" já estava quase certo como aquirido já que depois de ter gostado bastante do primeiro volume da saga, estava apenas à espera de oportunidade para me atirar aos restantes volumes. Já o Regresso do Assassino, também de Hobb foi oferta na Saída de Emergência (pague 2, leve 3).
Os Filhos da Droga é um livro que já tenho "debaixo de olho" há muitos, muitos anos. Sempre me suscitou alguma curiosidade e como a temática é sempre actual, vou satsifazer a minha curiosidade.
"A Cabana" era livro do dia, portanto a metade do preço. Fazia parte da minha lista "curious-about-it" pelo que aproveitei. Veremos o que sai daqui...
O segundo volume da saga Millennium veio fazer companhia ao primeiro que já está na prateleira desde a feira do ano passado. As críticas que tenho lido sobre a saga aguçam-me o apetite. Está em lista de espera para leitura.
Quanto à Saga da Águia, finalmente adquiri o volume 1! Tenho o 2 na prateleira (também) à espera desde a feira do ano passado. Este ano vou, concerteza, iniciar a leitura desta saga. Até porque é um tema que sempre me fascinou, a história romana.
D'A Herança, não estou à espera de grande coisa mas como já li os 3 anteriores, tenho que terminar a leitura da saga... O mais certo é Galbatorix ser derrotado e Eragon ser elevado a "o maior lá da terra" mas veremos...
A Duna foi um verdadeiro achado! Já estava a pagar os 3 livros na banca da Saída de Emergência quando reparei, num pequeno escaparate meio escondido com livros a 8€ e entre eles, o Duna berrava: leva-me, leva-me!!! E eu fiz-lhe a vontade. :)
O Nome do Vento também foi uma pechincha na Leya. Estava praticamente a metade do preço. Também já estava na wishlist há uns meses.

Tempo ainda para os tradicionais clássicos portugueses. Desta vez vieram mais 2:


Mais um de Eça de Queirós (A Relíquia) e meu primeiro livro de Almeida Garret. Tenho ideia de o ter lido na escola há muitos anos atrás mas confesso que não tenho ideia nenhuma do conteúdo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Casa às costas?

Quando as filhas se armam em espertas, dá nisto:

Eu - L. vai para dentro que está frio.
L - Não vou porque tu não mandas cá fora.
Eu - Ah vais, vais porque aqui quem manda sou eu!
L (pensa um bocado e tenta virar a conversa...) - Ó pai, tu compraste esta casa?
Eu - Sim, comprei.
Ao aperceber-se que, sendo a casa minha (eu é que mando), atira esta:
L - Mas como é que a trouxeste para aqui se ela não cabe na carrinha?


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Alface na horta

Como já falei aqui, este ano iniciei uma aventura hortícola no pequeno espaço que tenho nas traseiras!
Como aquilo é "relativamente" solarengo, havia que tentar...

Uma das espécies escolhidas foi a alface. E, no dia 9 de Abril (um pouco tarde para a alface, percebi-o agora), tudo começou assim...


Numa pequena caixa de esferovite (que tinha transportado codornizes uns dias antes...) espalhei um punhado de sementes de uma forma "mais ou menos" aleatória.
Ao fim de 1 semana (15 de Abril) já havia fumo branco a sair da capela!


As sementes começavam a germinar. E, para meu espanto, ao contrário do que tinha sucedido com os espinafres cuja taxa de sucesso fora extremamente baixa (5 em 18), as alfaces estavam todas a "sair da casca"!
Passado sensivelmente um mês (5 de Maio), a coisa prometia. Parece que ia comer salada todo o Verão.


O problema foi quando aquilo começou a crescer. Percebi que tinha posto sementes a mais. :)
Quer dizer, não estava a contar que germinassem todas! E como ficou tudo ao monte, acabou por crescer tudo ao "molhe"!
Resultado, apenas uma parte sobreviveu! (22 de Maio)


Mesmo assim, a taxa de ocupação por centímetro quadrado continuava demasiado elevada. Assim, um pouco ao jeito dos políticos actuais face à crise instalada, optei por sacrificar alguns pés de alface em detrimento dos mais crescidinhos. Estava visto que ali não ia dar nada... Tinha que os mudar!

Então, armado em ambientalista, surgiu-me a ideia de reutilizar as chamadas garrafas PET para fazer a transplantação. Isso, e mais uma caixa de codornizes (confesso que estiveram em promoção no pingo doce...). Esta operação foi realizada a 29 de Maio.



Ontem, dia 7 de Maio, sensivelmente 2 meses depois de as ter semeado, as minhas alfaces estavam com muito bom aspecto e a prometer boa colheita.



Umas mais viçosas que outras mas qualquer uma delas a prometer que chegará à minha mesa! :)

Resumindo, para quem pratica o mesmo tipo de entertenimento ou planeia fazê-lo, é bom que não cometa os mesmos erros que eu. Ou seja:

1) Semeei muito tarde. Deveria tê-lo feito 2 meses mais cedo, no início de Fevereiro. Se o tivesse feito, provavelmente por esta altura já estaria a comer a minha alface.
2) Tenham cuidado porque as sementes de alface tem uma elevada taxa de sucesso no que diz respeito à germinação. Portanto é bom que espalhem as sementes respeitando distâncias. Ou então, se usarem garrafas como eu, basta uma semente por copo.
3) Nestes primeiros meses, muito cuidado com o sol. As meninas são muito sensíveis. Houve um dia em que, por descuido, elas apanharam um pouco de sol a mais e foi o suficiente para queimar alguns pés. Foi também esta a razão por apenas uma parte das sementes germinadas terem sobrivido.

Agora vamos a ver quando é que as como!
Se é que elas vão chegar a esse ponto. :)



quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Festim dos Corvos

Sinopse

Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro não são só as ilhas que tremem. O Olho de Corvo tem o objectivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele. Mas será ele capaz?
Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família, e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desenvencilhará de um tal enredo?
A guerra está prestes a terminar mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannister, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou não será bem assim?

Opinião
(atenção, contém alguns spoilers para quem não leu os anteriores)
Hora de pausa para um cházinho, s.f.f. :)
É este o sentimento durante e após a leitura de O Festim dos Corvos. Depois da tormenta e da glória de Martin nos volumes 5 e 6 (A Tormenta de Espadas e A Glória dos Traidores), Martin viu-se obrigado, até para nos dar algum descanso, a pausar a acção e a situar-nos na história, pegando em várias personagens que poderiam, eventualmente, ficar "perdidas" após os acontecimentos anteriores e reposicionando-as quer geograficamente quer politicamente na intriga do jogo dos tronos.
Gostei bastante da deslocalização para Sul, onde Martin nos levou (por mais tempo) para as terras de Dorne e para o mundo dos Martell. Gostei bastante da introdução destes novos jogadores. A sede de vingança pela morte do príncipe Oberyn é tal que até as sobrinhas se preparam para a guerra. E também por terras de Dorne, não falta intriga política e jogos manhosos pelo poder. Nesta matéria, Martin é mesmo um especialista.
Por outro lado, acompanhamos Arya na sua saída (fuga) de Westeros, a caminho das terras livres, mais precisamente Bravos, sempre acompanhada em pensamento pelas palavras de Jaqen Hgar e a imagem de Syrio, o seu bravosi professor de esgrima.
Por outro lado, em Kings Landing acompanhamos com mais detalhe, o apanhar dos cacos de Cersei, depois da louça partida com a morte do pai e a fuga de Tyrion. E aqui, Martin tenta-nos dar uma outra perspectiva da rainha, deixando-nos entrar na cabela dela e tentar perceber até que nível ela é capaz de jogar o já famoso Jogo dos Tronos.
Apenas um pequeno reparo no que diz respeito a Brienne. Acho que houve um exagero de atenção prestada a esta personagem e à sua demanda (quanto a mim) sem sentido. Acaba por ser a verdadeira barata tonta no meio da guerra! Ora atrás de uns, ora procurando outros, ora fugindo, etc. Teria preferido perder mais tempo (ou até ler mais páginas) com as andanças de outros personagens que com esta "cavaleira" errante.
Nesta pausa para chá/café tivemos também oportunidade de deambular pelas Ilhas de Ferro e perceber a guerra pela sucessão que se está prestes a travar com vários pretendentes ao ao lugar deixado vago após a morte da lula gigante, Balon Greyjoy.
Venha o próximo...
Ainda me faltam 3 volumes!

terça-feira, 5 de junho de 2012

The BOSS

Não é todos os dias que este Senhor nos visita!
E ao que parece, deu show no domingo! Só podia...

Bruce Springsteen - Shackled and Drawn

As suas músicas foram sempre escritas com muito sentido e reflectindo as suas vivências e momentos. Esta não é excepção. Uma das mais fortes críticas ao mundo actual, em especial à banca e à actual crise que rebentou precisamente nos Estado Unidos e que afectou principalmente a sua classe trabalhadora.
Este excerto é bem exemplificativo:

Gambling man rolls the dice, working man pays the bills
It's still fat and easy up on bankers hill
Up on bankers hill the party's going strong
Down here below we're shackled and drawn

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Parabéns atrasados...

Esqueci-me... mas este meu cantinho fez ontem 3 anos!
Já tirou as fraldas!!!
Próxima etapa, substituição da dentição...