Início

Livros

Música

Fotografia

Férias

Passeios

terça-feira, 29 de março de 2011

Futre Forever!

Já muito se tem dito e escrito sobre esta pérola.
Mas só hoje vi a "dobragem" do Rui Unas e desmanchei-me por completo ...



Tenham cuidado !!!
Olhem que vai vir charter!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sangue Fresco

"True Blood" (Sangue Fresco) é o nome de uma das minhas séries favoritas e já há algum tempo que andava com vontade de pegar nos livros que deram origem à série. Aliás, já tinha definido iniciar a leitura da saga como um dos objectivos de leitura para 2011.

E eis que está lido o primeiro volume: Sangue Fresco!

Sinopse
Uma grande mudança social está a afec­tar toda a huma­ni­dade.
Os vam­pi­ros aca­ba­ram de ser reco­nhe­ci­dos como cida­dãos. Após a cri­a­ção em labo­ra­tó­rio, de um san­gue sin­té­tico comer­ci­a­li­zá­vel e ino­fen­sivo, eles dei­xa­ram de ter que se ali­men­tar de san­gue humano. Mas o novo direito de cida­da­nia traz mui­tas outras mudan­ças… Soo­kie Stackhouse é uma empre­gada de mesa numa pequena vila de Loui­si­ana. É tímida, e não sai muito. Não por­que não seja bonita - por­que é - mas acon­tece que Soo­kie tem um certo “pro­blema”: con­se­gue ler os pen­sa­men­tos dos outros. Isso não a torna uma pes­soa muito sociá­vel. Então surge Bill: alto, moreno, bonito, a quem Soo­kie não con­se­gue ouvir os pen­sa­men­tos. Com bons ou maus pen­sa­men­tos ele é exac­ta­mente o tipo de homem com quem ela sonha. Mas Bill tem o seu pró­prio pro­blema: é um vam­piro.
Para além da má repu­ta­ção, ele relaciona-​se com os mais temi­dos e difa­ma­dos vam­pi­ros e, tal como eles, é sus­peito de todos os males que acon­te­cem nas redon­de­zas. Quando a sua colega é morta, Soo­kie per­cebe que a mal­dade veio para ficar nesta pequena terra de Loui­si­ana. Aos pou­cos, uma nova sub­cul­tura dispersa-​se um pouco por todos os lados e descobre-​se que o pró­prio san­gue dos vam­pi­ros fun­ci­ona nos huma­nos como uma das dro­gas mais pode­ro­sas e dese­ja­das. Será que ao acei­tar os vam­pi­ros a huma­ni­dade aca­bou de acei­tar a sua pró­pria extinção?

A leitura deste primeiro volume da saga mais não foi do que uma "revisualização" da primeira temporada da série. De facto, até foi bastante engraçado rever em texto uma temporada completa de 12 episódios. Exceptuando a parte final, acho que a adaptação que foi feita para TV é uma verdadeira "fotocópia" do livro. Excelente.
Esquecendo a série televisiva (e para quem ainda não viu) e para quem gosta do género (literatura vampírica :) ) tem aqui uma bela saga para se entreter. Já tenho o segundo volume na prateleira mas vou guardá-lo para daqui a uns meses. Depois de ter lido a saga Twilight e este primeiro volume, vou passar para outros géneros ... para descansar o sangue :)

Gostei também da tradução de alguns termos como por exemplo os vampirófilos (pessoas que gostam de praticar sexo com vampiros) e que no original são designados por Fang Bangers. Tem a sua piada ...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dia do PAI

Mais um dia do Pai que passou, mais um par de prendinhas ...

A F. fez um jogo do galo, recorrendo à reciclagem, nomeadamente de tampas de iogurtes (creio eu ...). Só lhe falta agora alguma experiência para me conseguir ganhar :)


Já a L. utilizou os dedinhos para um pequeno painel, com uma frase daquelas de babar ...

quinta-feira, 24 de março de 2011

A irresponsabilidade de alguns

A música do dia:



"De olhos vermelhos
De pêlo branquinho
Aos saltos bem altos
Eu sou um coelhinho


Comi uma cenoura
Com casca e tudo
Ela era assim tão grande
que eu fiquei um barrigudo


Dou saltos prá frente
Dou saltos pra trás
Eu sou um coelhinho
Que de tudo sou capaz"

E é esta a realidade portuguesa ...

quarta-feira, 23 de março de 2011

Mais experiências ...

Ainda uma imagem do castelo de Penedono, desta feita ao anoitecer, para aproveitar a iluminação do castelo.

E mais uns toques de Photoshop ... simples e básicos mas aos poucos vou melhorando o pós-processamento das imagens :)


sexta-feira, 18 de março de 2011

Carnaval medieval II

A cidade (desde 2005) de Mêda e algumas aldeias do concelho com o mesmo nome faziam também parte do "programa de festas". Já tinha estado várias vezes em Foz Côa mas nunca tinha tido a oportunidade de descer e explorar aquela região.


O Concelho de Mêda fica situado entre o Planalto Beirão e o Alto Douro, servindo de fronteira entre a zona do licor (beirão, claro está) e a região vinhateira do Douro. Apesar de a cidade em si não ter muitos motivos de interesse a nível do património histórico e arquitectónico, muitas das freguesias que compõem o concelho são dignas de visita precisamente pelo seu património: pelourinhos, castelos, solares, igrejas, etc.
E o destaque vai, obviamente para Longroiva e Marialva. Infelizmente não tive tempo de visitar a aldeia (e o castelo) de Ranhados que, segundo consta, também vale um visita ...

Além do centro histórico e da igreja matriz, em Mêda vale a pena visitar a Torre do Relógio (antiga Torre de Vigia) onde podemos ter uma vista geral sobre toda a cidade. Aliás, foi a partir de lá que "criei" a panorâmica de abertura deste post.


Mas em Mêda, o que vale realmente a pena visitar são as freguesias de Longroiva e Marialva.
Longroiva é conhecida pela seu complexo termal (Termas de Longroiva), o qual não registei em fotografia porque o que me fascina mesmo são as ruínas dos velhos castelos e muralhas ...


E este aqui até prometia só que ... bem, o interior do castelo era nada mais nada menos do que um cemitério! Portanto, não valeu a pena entrar e fotografar :)
Infelizmente a torre, apesar de dispor de um acesso em escadaria de ferro, estava fechada pelo que também não foi possível conhecer o seu interior. Ficou o registo do exterior :)
Segundo reza a História, o castelo foi eregido em 1176 por Gualdim, chefe dos cavaleiros portugueses do tempo, no ponto mais alto do antigo castro de Longobriga, nome da antiga povoação celta que deu origem ao lugar.

Quanto a Marialva, aconselho vivamente a uma visita. Não faltam na vila unidades de alojamento (como as Casas do Côro) e se o tempo ajudar, é garantido um fim de semana de descanso.
O interior das muralhas contém as ruínas do que foi outrora a povoação de Marialva que durante o séc. XIX abandonou de vez o seu interior para se fixar no arrabalde (zona exterior, junto à cerca muralhada) e na devesa (no sopé da encosta). No seu centro, além da Torre de Menagem, encontramos o pelourinho, a antiga alcáçova (equivalente à actual Câmara Municipal) e a cadeia.



Junto à Torre de Menagem e ao contrário do resto do património edificado, encontramos, em excelente estado de conservação, a Igreja de S. Tiago e a Capela de N. S. dos Passos.


Terminada a visita a Marialva, rumo a Almeida, um pouco mais a Sul ...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Carnaval medieval I

Como já tinha referido aqui, aproveitei as mini-férias de Carnaval para conhecer uma zona do país onde, até agora, ainda só tinha tido a oportunidade de o fazer "de passagem".
E valeu bem a pena ...

Primeira paragem: Penedono.


Penedono é uma pequena vila situada no Nordeste do distrito de Viseu, sede de concelho com o mesmo nome e conhecida pelo seu castelo, de característica e traços fortemente medievais e que tem a particularidade de respeitar e manter escrupulosamente os traços arquitectónicas e o material granítica da região, conferindo-lhe o título (na minha opinião) de verdadeira vila medieval.


Aliás, toda a vila está marcada por símbolos que reforçam esta característica. Catapultas, torres de cerco, escudos, etc.



Em termos de alojamento, a oferta é muito reduzida mas a Estalagem de Penedono (Hotel Rural de Penedono) foi um tiro em cheio. Excelente!


Apesar de aparentar um ar tipicamente "medieval", o seu interior era até bastante moderno com todas as mordomias necessárias para uma boa estadia.
Ficamos num quarto enorme (praticamente duplo) virado para o castelo. A estalagem tem também uma pequena salinha de estar onde ainda consegui ver o grande FCP enfiar  2 no saco do Guimarães e os pintainhos a levarem 2 do Braga ... eheh!
O pequeno almoço era daqueles à maneira ... com produtos típicos/regionais e outros mais tradicionais, ideais para a pequenada. Muito bom.

A estadia em Penedono teve também como objectivo a possibilidade de conhecer algumas vilas e aldeias da zona, nomeadamente Mêda, Longroiva e Marialva, às quais voltarei mais tarde ...

Preto e branco ... com cor!

Graças a uma conversa com uma tia minha pelo MSN, fui dar ao blog de um tal de José Hipólito que, por sinal, tem bastante jeito para a fotografia. E que jeito!

E o melhor é que ele explica as técnicas usadas quer na obtenção das fotografias quer no tratamento/pós-processamento das mesmas.
Vai daí, deu-me para fazer isto.


Um toque de cor numa fotografia a preto e branco. Fixolas, hein?

Se quiserem saber qual a técnica usada, é só consultar o José Hipólito, aqui.
Nota: esta foto faz parte de um conjunto que fiz na estação do Tua, em Abril de 2010. Podem ver mais aqui.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Tempos medievais ...

Fim de semana de Carnaval a explorar uma das regiões mais medievais de Portugal.
A Beira Interior.

Lá no fundinho ... bem junto à fronteira com Espanha.
Esta foi tirada em Castelo Mendo, concelho de Almeida.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O Fim da Inocência

O "Fim da Inocência" foi-me oferecido no último Natal por uns amigos cuja filha é colega de escola da F. e já andam as duas juntas desde os 4 meses, ainda no infantário.
Ainda antes de me oferecerem o livro já me diziam "Eh pah, quem tem filhas, tem que ler isto ...". E contavam-me algumas coisas do livro (que eles também estavam a ler) verdadeiramente arrepiantes.

Foi portanto com grande curiosidade que peguei neste livro e o devorei em pouco tempo. Em parte porque são apenas 224 páginas mas também porque a leitura acaba por se tornar viciante e bastante fluida.

O livro retrata a história de Inês, entre os seus 12 e os 17 anos, e as aventuras e desventuras com sexo, drogas e internet. Tudo começa com o sexo, e logo aos 12 anos (!!!), depois seguem-se orgias, a internet (na procura de mais sexo) e por fim as drogas, que acabam por surgir quase como uma escapatória natural para o tipo de vida que Inês levava e um complemento obrigatório na sua busca incessante de prazer.

A linguagem utilizada pelo autor é brutal! Creio que o principal objectivo do autor é o de agarrar o leitor à história o que dificilmente teria conseguido se usasse uma linguagem mais soft. Para leitores mais sensíveis, aconselho alguma prudência na escolha deste livro.
A primeira impressão com que ficamos depois de o ler é do tipo "Fonix, isto não é possível!!!". Mas depois de alguns dias de reflexão, pelo menos para mim, considero que o autor mais não fez do que um retrato nú e crú da adolescência portuguesa!!! E não tenho quaisquer dúvidas que os factos relatados no livro se passem, de facto, na realidade. Já se passava no meu tempo (finais dos anos 80 e inícios de 90), porque não agora?
Quem nunca ouviu falar de ganza e uns xarros aqui e ali? E o sexo também já era tema de conversa ... talvez não chegasse ao ponto das festas que o autor descreve ...
A única diferença (e que grande diferença!) foi o aparecimento da Internet. Efectivamente, o grande alerta que o autor nos tenta passar é precisamente esse: "Pais e mães, cuidado com o que os vossos filhos fazem na Internet!". Com tanta informação a circular e com tão fácil acesso à mesma, difícil será os miudos de hoje em dia chegarem aos 12 anos sem saberem o que é o sexo! E nesta matéria, cabe exclusivamente aos pais preparar o terreno para evitar surpresas futuras. Aquilo que, supostamente, os nossos pais faziam connosco aos 16 anos (mais coisa menos coisa), hoje em dia teremos que o fazer com os nossos filhos bastante mais cedo sob pena de eles escolherem um caminho errado antes de nós lá chegarmos. É que a informação está já ali, ao virar da esquina!

Há também um outro aspecto de elevada importância que retenho desta leitura. O comportamente de Inês não é mais do que um reflexo do (não) acompanhamento dos pais. Inês ficou sem pai muito cedo, perdendo-o num acidente de viação e a sua mãe é a típica senhora do jet-set, mais interessada nas aparências e no seu bem-estar do que na própria filha. Inês é o fiel retrato do adolescente da classe alta/média-alta que estuda num dos melhores colégios de Lisboa, tem acesso a tudo sem qualquer dificuldade financeira, e todos os seus colegas são exactamente como ela. Resta-lhes, portanto, viver as suas vidas ao sabor da moda do momento.

Independentemente do facto de as histórias retratadas terem acontecido todas à mesma personagem, acredito que seja a mais pura das realidades. Com um pouco mais de "espectáculo" aqui ou ali (dado pelo autor para se assegurar que o leitor se mantém agarrado ao livro), acredito que os factos retratados aconteçam na realidade. Será também um pouco duro que aconteça de tudo à mesma personagem mas ... o que é um facto é que efectivamente pode acontecer! Não tenhamos dúvidas acerca disso!

Aconselho vivamente a leitura deste livro a todos os pais para que entendam (e se deiam conta) do universo que (mais cedo ou mais tarde) rodeará os nossos filhos. Cabe-nos a nós educá-los e incutir-lhes os valores necessários para que sejam eles próprios a afastar-se desta realidade.

E um último recado: tenham cuidado com a net! A última coisa que um pai/mãe deverá fazer é "soltar" o filho na net só porque "ele até está em casa, sossegado no computador".

Deixo ficar aqui o trailer do livro ...



E duas opiniões que eu gostei de ler: a do Jorge Soares no seu blog e a de Ana Bela Ferreira num artigo no DN.