Início

Livros

Música

Fotografia

Férias

Passeios

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

The Hobbit :: Trailer

Depois deste pequeno interregno de Natal, we're back on business!
E nada melhor do que o universo de Tolkien para voltar a postar!

Finalmente, aí está o primeiro trailer oficial do The Hobbit. Pena que ainda falta um ano...



E também já saiu o production video #5, desta vez dedicado à impressionante operação de logística associada às filmagens on location ou seja, no exterior. É verdadeiramente impressionante a envergadura da operação.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Gastronomia transmontana

É isto!


Alheira de Mirandela com grelos e batata cozida! Maravilha...
Obrigado M. pelas genuínas e caseirinhas. :)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

The Smurfs

Ou, os Estrumfes, como lhes chamavamos no meu tempo chegaram este ano ao cinema e, esta semana, a minha casa. :)
Quarta à noite, véspera de feriado, dava direito às "pikenas" de ficarem acordadas até mais tarde e planeei uma sessão de cinema para vermos os Smurfs. Sinceramente, não esperava este tipo de filme. Sem contar, fartei-me de rir, e elas viram até ao fim sem adormecer! É um filme muito engraçado e o papel desempenhado pelo Gargamel é delirante...
Além da miudagem é, sem dúvida, um filme para ser visto por adultos, nem que seja para relembrar velhos tempos e a famosa smurf song, Lalalalalala, Sing a Happy Song.
Aqui fica o trailer.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sangue Asteca - Vol. II

Sinopse
Em 1530, depois de Hernán Cortés quase extinguir o povo Asteca, o Rei de Espanha, ordena ao bispo do México que lhe faculte informação acerca dos costumes do povo Asteca. O bispo, frei Juan de Zumárraga, redige um documento baseado no testemunho de um ancião. Um homem humilde e submisso que vai chocar a moralidade e os preconceitos do mundo civilizado. O nome dele é Mixtli - Nuvem obscura. Após Orgulho Asteca, Mixtli, o mais robusto e memorável de todos os Astecas, continua o relato da sua vida em Sangue Asteca. Mixtli já não é um jovem inocente. A sua infância, as suas viagens e batalhas, a perversidade da corte e os amores perdidos fizeram de Mixtli um homem marcado pelas cicatrizes de uma vida atribulada e muitas vezes trágica. O realismo e o desfecho desta maravilhoso livro, contam uma história que o leitor jamais irá esquecer. A História de Mixtli é em grande parte a história do próprio povo Asteca: épica e de uma dignidade heróica. Este é o princípio e o fim de uma colossal civilização.

Opinião
Este Sangue Asteca é a continuação de Orgulho Asteca, dois volumes que representam a tradução do original Aztec de Gary Jennings.

Em primeiro lugar, realço pela negativa a qualidade da tradução/revisão feita nesta edição (1ª se não estou em erro). São tantas, mas tantas as gralhas que se encontram no livro que irritam até o mais calmo leitor. É inadmissível, numa obra desta natureza e de elevada qualidade, deixarem passar tantas gralhas, tantos erros e tantas "más construções" de frases. Simplesmente inadmissível!

Quanto à obra, excelente. Depois de no primeiro volume nos ter sido apresentado Mixtli e ter sido feita a descrição das suas vivências desde os tempos de criança e adolescência até à sua ascensão a Pochteca, uma espécie de "caixeiro viajante/comerciante" da altura, em Sangue Asteca temos oportunidade de acompanhar a vida altura de Mixtli, as suas aventuras como comerciante, a sua ascensão a Mixtlin (o sufixo "lin" era sinal de nobreza), a sua busca pelas raízes do povo asteca e, por fim, a trágica chegada do povo branco (espanhóis) e a queda daquela que foi uma das mais gloriosas civilizações sul americanas.
Como já tinha referido para o Vol. I, o trabalho de pesquisa do autor é notável e neste segundo volume, continua a levar-nos a percorrer as várias regiões em torno da grande Nação Méxica, acompanhando as incursões de Mixtli como Pochteca, na procura de novos produtos e novidades bem como, numa fase posterior, em busca das raízes do povo asteca, antes de se fixar naquela que terá sido uma das maiores e mais explendorosas cidades dos "índios", Tenochtitlán.
O último terço do livro ficou reservado para a chegada dos espanhóis e para uma versão do que terá sido o declínio e o quase extermínio dos Mexicatl, às mãos dos espanhóis e das suas super avançadas armas de guerra. Enquanto que os guerreiros méxica lutavam com as chamadas maquahuitl, os espanhóis dispunham de bestas, arcabuzes e canhões o que se traduzia numa imensa vantagem e num poder de destruição avassalador. E aqui refiro "versão" porque me parece que houve muito "autor" na descrição da tomada d' O Mundo Único (baptizado como Nova Espanha depois da conquista).
Engraçado foi também a perspectiva do autor sobre Malintzin ou a Malinche. Malintzin era uma escrava méxica que acabou por ser entregue/adquirida por Cortés (o grande conquistador do Novo Mundo) e que desempenhou as funções de tradutora e que ficou conhecida na história como a grande traidora das civilizações locais. Ao contrário da perspectiva de Laura Esquivel em A Malinche, Gary Jennings não se retrai nas acusações e na forma como retrata Malintzin colocando-a ao mesmo nível de Cortés na responsabilidade pelos vários massacres e quase extermínio dos indígenas.

Em resumo, trata-se de um excelente trabalho de investigação por parte do autor que nos transporta até um mundo diferente onde nos é apresentada uma civilização que conseguiu atingir patamares altíssimos quer em termos de riqueza, quer em termos de desenvolvimento e organização social e que tinha, tal como outras civilizações, os seus aspectos menos bons. Podemos eventualmente ficar estupefactos e criticar veementemente os sacrificios e execuções que eram realizadas na altura por questões religiosas mas convém não esquecer que na mesma época, aqueles que na escola aprendemos a chamar conquistadores, acabaram por exterminar outras civilizações na sua busca pelo ouro e na imposição da sua religião.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Principauté de Monaco

Ou, em bom português, o Principado do Mónaco. De volta às férias...
Tive a felicidade de passar pelo Mónaco no último Agosto, durante as férias que gozamos em Antibes e, realmente, foi mesmo uma felicidade poder visitar aquilo que considero como um "mundo à parte".
Luxo, luxo e... ainda mais luxo! É tudo aquilo que encontramos por lá. Desde o parque automóvel até aos bares/esplanadas, restaurantes, passando pelos magníficos jardins, é tudo fabuloso!

O Principado do Mónaco, que se reduz praticamente à cidade de Montecarlo, é um impressionante emaranhado de estradas e tuneis, parques de estacionamento subterrâneos e vários prédios quase colados porque não há, literalmente, uma nesga de terreno livre para se fazer o que quer que seja. É impressão minha ou aquilo está sobrelotado?!?


Já lá vão uns aninhos largos quando conheci (virtualmente) pela primeira vez o Mónaco e mais concretamente, o circuito de Fórmula 1. Dado que era um grande aficionado (ok, viciado mesmo...) do Grande Prémio do Mónaco, passei horas e horas a percorrê-lo naquilo que foi o primeiro grande jogo de fórmula 1 para PC. Falo do Formula 1 Grand Prix da Microprose. Grande jogo, velhos tempos... conhecia a pista de trás para a frente pelo que ia convencido que, assim que me encontrasse numa das ruas do circuito, iria conseguir "posicionar-me" e encontrar rumo. Mas no meio de tantos túneis, viadutos e cruzamentos, andei por lá perdido até dar com o posto de turismo e o parque subterrâneo do casino. E é que nem pensei duas vez, apesar do preço do parque.
Lá pousamos a "biatura" e fomos explorar as riquezas daquele novo mundo! Como estava no parque do casino, por baixo dos jardins do casino, a primeira maravilha com que nos deparámos foi, obviamente, o Casino. :)


E o Hotel de Paris, do outro lado.


Encontrei-me, então, num ponto conhecido do circuito, pelo que a partir dali já sabia onde estava "o resto da pista". :)
Depois de um almoço em plenos "Jardins do Casino" (claro que levava marmita, impensável ir a um restaurante!!!) e de umas voltas pela zona, terminadas pela já habitual aquisição de postais, lá pegamos no carro e fomos fazer o circuito!
Foi absolutamente fantástico. Dei duas voltas e na terceira a Carla já estava a olhar para mim ao que eu lhe respondi: que foi, o grande prémio são 78 voltas!!! ainda estou na 3ª!!!
Lá estacionamos novamente e fomos conhecer a zona das boxes, a recta da meta e a zona das piscinas.


E como "uma vez não é vez" decidimos ir a uma esplanada "nas boxes". Não é muito perceptível na fotografia anterior mas depois do insuflável e até ao final da "recta da meta", a zona das boxes estava preenchida com várias esplanadas. Por uma Coronna, um drink sem alcool e um gelado pagamos cerca de 20€!!! Assim não me sobra dinheiro para o aparcamento do iate!!!

E foi assim, um belo dia passado no Mónaco. Antes de virmos embora ainda tentei passar pela zona da Vieille Ville, local onde está situado o Palácio do Principe Alberto e o Museu Oceanográfico mas como o acesso era pedonal e os parques novamente a pagar (e bem) optamos por regressar.
É certo que ficou muito por ver mas acho que o "cheirinho" a que tivemos direito já foi muito bom. Tão cedo não voltarei lá...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O meu musicol ...

Para este fim de tarde, a escolha recai sobre uma banda que descobri no lançamento do seu segundo álbum.
Falo dos islandeses FM Belfast que editaram em Junho/2011 o álbum Don't Want to Sleep.
Apesar de ter achado o álbum pouco mais que razoável, há no entanto uma música que sobressai: New Year.
Ainda não tem teledisco oficial pelo que fica aqui esta versão...



A vantagem de ter percebido que este era o segundo álbum foi o facto de ter ido à procura do primeiro e ter descoberto uma verdadeira preciosidade que classifico como um dos melhores álbuns que ouvi nos últimos anos. Aliás, classifico-o mesmo como soberbo!!! How to Make Friends, de 2008, é muito, mas muito melhor do que este segundo saído este ano.
Tem vários temas muito bons mas há um que me marcou e que não me canso de ouvir: Underwear.
A simplicidade levada ao extremo. Uma verdadeira lição de como transformar pouco mais de meia dúzia de palavras numa música fabulosa.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mais uma investida...

... mais uma "catrefada" de lagartas. :)
Desta vez, a rusga foi na cidreira.
Parecem cogumelos num bosque... aparecem por todo o lado!!!

Olhem o tamanho que a "general" já levava...

A continuar assim, aplico-lhe a "poda total"!!!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Assim é difícil...

As lagartas não me dão descanso!!!
Depois de ter remodelado a minha horta, fruto do ataque "brutal" que sofri por parte de um exército de lagartas, eis que descobri que, afinal, só tinha eliminado os grandes generais! O pelotão de pequenas lagartas continuou o seu efeito nefasto sobre as minhas aromáticas... Malditas!!!

Já há cerca de 15 dias, tinha decidido fazer uma inspeção surpresa, com especial enfoque na Cidreira, na Salsa, no Manjericão e na Hortelã. Comecei a notar algumas folhas roídas, indicação clara que estava novamente sob fogo inimigo. E eis que as apanhei... sem exagerar, eram dezenas!!! A maior parte ainda mini-lagartas, e outras mesmo em tamanho micro já começavam a fazer das suas... As primeiras comecei a retirá-las "à mão", depois desisti e passei ao corte das folhas. :)




Estas são algumas fotos que eu fiz da inspeção à Cidreira, a maior vítima. Depois de a ter limpo, em conjunto com as restantes aromáticas, optei por afastá-las (fisicamente sem se tocarem) de modo a evitar qualquer tipo de contágio ou transferência de lagartas entre elas...

Mas hoje, eis que decido ir espreitar o Manjericão e deparo-me com isto:




Mas que praga, o raio das lagartas!!!
Solução: eliminação total!


Quero ver onde é que elas vão aparecer agora... e o que vão comer! :)
Também acho que não matei o desgraçado... espero que volte a rebentar na próxima primavera...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

The Hobbit: there and back again

Sinopse
O mundo de Tolkien ganha vida neste livro cheio de surpresas a serem descobertas em cada página. As aventuras de Bilbo Baggins, um hobbit apreciador do conforto, e de um grupo de anões têm encantado os leitores ao longo de 60 anos contadas através das mágicas imagens a cores de John Howe.
Didáctica, divertida é um grande incentivo à leitura para os mais pequenos e uma homenagem única e inesquecível à clássica história de Tolkien.
Prelúdio para a trilogia O Senhor dos Anéis.

Opinião
Uohhhh!!!
Mas que saudades que eu tinha do mundo de Tolkien...
Tive este livro na minha wishlist durante vários anos. Por esta ou por aquela razão (ou por qualquer outra coisa que não adianta escalpelizar agora) adiei por bastante tempo a compra do livro até que surgiu a oportunidade de o comprar na última Feira do Livro do Porto (bendita hora H). Aliás, a principal razão que me levou a comprar o livro (além, claro, de ser um fanático da Middle Earth) foi o facto de terem decidido, finalmente, avançar com a adaptação do Hobbit ao cinema pelas mãos do mestre Peter Jackson. Sim, esse mesmo que nos fez vibrar com a trilogia do Senhor dos Anéis entre 2001 e 2003 (uff, já lá vão 10 anos desde o primeiro filme!!!).
Ainda esperou cerca de 5 meses até pegar nele mas, como em tudo na vida, quanto maior é o tempo de espera e a ânsia de fazer, maior é o gosto que se consegue tirar depois de concluída a tarefa.
E assim foi com este Hobbit. :)
É um pouco difícil, para fanáticos como eu, tentar descrever e fazer sobressair os pontos fortes desta obra de Tolkien porque ela é absolutamente fantástica. É uma história incrivel sobre um pequeno hobbit, Bilbo Baggins, que um dia, por arrastamento e até por uma certa imposição, acaba por se juntar a um bando de 13 anões (a ver se não me engano: Thorin, Balin, Dwalin, Oin, Gloin, Kili, Fili, Ori, Nori, Dori, Bifur, Bofur, Bombur) numa aventura para resgatar um tesouro que é guardado por um dragão, de seu nome Smaug. Aliás, é graças a Gandalf que Bilbo é "requisitado" pelos anões para desempenhar o papel de "ladrão".
Ao longo do livro, vamos acompanhando as aventuras e desventuras de Bilbo desde o encontro com o trio de ogres que foram transformados em pedra (vimos isto na Irmandade do Anel), o encontro com os duendes na travessia das Misty Mountains (montanhas nebulosas), o encontro com Gollum, o achar de um anel mágico (lembram-se da expressão "one ring to rule them all"), a travessia da Mirkwood (floresta tenebrosa), o encontro com as aranhas, o encontro com os elfos da floresta e, finalmente, o encontro com Smaug.
E é muito engraçado, ao ler este prelúdio do Senhor dos Anéis, descobrir a origem de várias coisas que desempenharam um papel fundamental na trilogia. Falo, além de Gollum e do anel que Bilbo achou, da famosa espada oferecida por Bilbo a Frodo que tinha a particularidade de ficar azul perante a proximidade de Orcs e/ou Goblins e da cota de Mithril que salvou Frodo do ataque do Ogre na travessia das Minas de Mória.
Comparativamente com a trilogia do Senhor dos Aneis, achei este livro bastante mais "leve" e agradável de se ler. Talvez por ser relativamente curto (254 páginas) ou por já estar dentro do universo criado por Tolkien, devorei, "literalmente", este livro.
Já agora, deixo algumas curiosidades acerca dos anões. Balin, após sobreviver aos acontecimentos do livro regressa a Mória para se estabelecer como Rei dos Anões mas o reino acaba por ser dizimado pelos duendes.  Gloin acaba por ser preponderante para o seguimento da história já que o seu descendente irá desempenhar um papel fundamental na trilogia. Falo, obviamente de Gimli, son of Gloin.

Em suma, The Hobbit é, sem qualquer dúvida, um must-read para todos os leitores fãs de Tolkien! Um verdadeiro must!!!

Para terminar, fica aqui o link para o blog oficial do filme e uma imagem dos anões, só para aguçar o apetite para quem está à espera do filme. :)

The Hobbit: an unexpected journey

terça-feira, 15 de novembro de 2011

As Pupilas do Senhor Reitor

Sinopse
As Pupilas do Senhor Reitor, um romance de Júlio Dinis publicado em 1866, conta a história do regresso de um jovem inconsciente à vila onde nascera. Uma vez aí chegado, apaixona-se pela noiva do irmão, o que desencadeia uma série de peripécias. As aventuras amorosas de Daniel chocam com a vida de duas órfãs, Clara e Margarida, entregues aos cuidados do reitor da aldeia. Em suma, As Pupilas do Senhor Reitor traduz a vida rural portuguesa da época.

Um livro escrito com a simplicidade de estilo e o realismo de representação, que caracterizam a obra de Júlio Dinis, e recheado de situações imprevistas e de grande intensidade dramática.

Opinião
Depois de já ter lido Os Maias de Eça de Queirós e Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco, continua a minha saga de clássicos da literatura portuguesa. Desta vez, e para não repetir autores, escolhi Júlio Dinis, e as suas pupilas.
Engraçado. Acho que é a palavra que melhor define o livro.
Não achei uma obra "por aí além" mas graças à escrita simples salpicada por alguns momentos divertidos, acabou por se tornar uma leitura agradável.
A história centra-se em Daniel e nas suas paixões "fáceis" que vão colocar em risco a sua carreira e o bem-estar familiar, principalmente quando este se apaixona pela noiva do irmão, uma das pupilas do Reitor da aldeia. Acabou por ser a personagem do reitor que mais me fascinou. Desde a infância de Daniel até ao imbróglio deste com a noiva do irmão, o Reitor tudo faz para tentar afastar Daniel de sarilhos, o que faz com que por vezes surjam situações verdadeiramente cómicas.
Não deixa de ser engraçado, também, o retrato da sociedade da altura que o autor transmite. Muito conservadorismo, muita aparência, muito "diz que disse" e muita fofoquice. :)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Back to the Shire...

Já tinha conhecimento que Peter Jackson iria ser o realizador da sequela do Senhor dos Anéis (na realidade, é mais um prelúdio do que uma sequela, mas como só aparece agora, 10 anos depois, chamo-lhe sequela...), "The Hobbit" e que as filmagens já tinham começado.
O que eu não sabia, e que me deixou completamente a espumar, é que o Peter Jackson está a fazer um conjunto de Production Logs para os fãs (mais fanáticos, assim como eu...) acompanharem o processo das gravações.
De facto, para quem é, como eu, flashado no mundo de Tolkien e na sua Middle Earth, isto é um must see!!!

Mais uma vez, as filmagens decorrem na Nova-Zelândia e estão a ser utilizados cenários do Senhor dos Anéis, o que permite reviver todo o universo que Jackson adaptou dos livros de Tolkien.

Aqui ficam os 4 primeiros...









Está previsto estrear no final de 2012 portanto, ainda vai haver muita gente a "salivar" e sempre há espera que saiam mais diários...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Glória dos Traidores

Sinopse
O bafo cruel e impiedoso do Inverno já se sente. Quando Jon Snow consegue regressar à Muralha, perseguido pelos antigos companheiros do Povo Livre, não sabe o que irá encontrar nem como será recebido pelos seus irmãos da Patrulha da Noite. Só tem uma certeza: há coisas bem piores do que a hoste de selvagens a aproximarem-se pela floresta assombrada.

Opinião
Nesta fase de leituras de George R.R. Martin e da sua saga "As Crónicas de Gelo e Fogo" estou mais do que rendido à pena deste autor. Cada vez mais me rendo à evidência da quote que por aí circula: "a guerra dos tronos é a obra de fantasia mais importante desde que Bilbo encontrou o anel!".
É impressionante chegar ao 6º livro e ainda haver tanto por ler e por descobrir e o apetite ainda aguçado como se estivessemos no início da saga. É certo que cada livro original é dividido em duas releases portuguesas mas também aqui há que dar crédito à tradução portuguesa que é fantástica. Para sermos mais exactos, digamos que acabei de ler o 3º livro (original). :)
Já tinha lido por aí muitas opiniões sobre A Glória dos Traidores e todas elas eram unânimes em considerar este livro como o melhor de todos os que já saíram. E, de facto, assim é.
E o título, ufff. Mas que bem escolhido, glória seja feita aos traidores, quer no bom quer no mau sentido. Mais uma vez (a 6ª ...) Martin consegue surpreender de uma forma absolutamente extraordinária. Quando pensamos que tudo se está a compor para determinados personagens, eis que Martin, qual louco brandindo o seu machado de guerra, nos desfaz por completo! E quando ainda não estamos refeitos da última machadada, eis que Martin volta novamente e, pimba, toma lá outra...
Este livro é de tirar o fôlego... São tantas as voltas e as reviravoltas que se torna quase impossível pararmos de ler e dar uma folga à nossa super aguçada curiosidade sobre o que virá a seguir.
É impossível dizer mais sem que surjam spoilers mas resumo este livro (e o anterior que é a primeira metade do original) numa única palavra:

Soberbo!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O meu musicol ...

Bombay Bicycle Club poderia ser o vencedor de um concurso para o nome mais invulgar a atribuir a uma banda... mas não. Afinal, este clube de bicicletas é inglês e já vai no seu terceiro álbum, A different Kind of Fix.
O álbum é excelente e entra no meu top ten de 2011. O destaque vai, sem sombra de dúvida, para Shuffle. Há por aí muitos vídeos desta bela canção mas a minha opção foi esta versão "acústica".


Bombay Bicycle Club - Shuffle

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Moendo um domingo...

No último domingo, aproveitando estes últimos dias de bom tempo, nada comuns nesta altura do ano, e para desanuviar a cabeça quer do trabalho, quer da "crise" que enfrentamos, lá fomos dar um passeio, mas desta vez fui para Sul (do Porto).
Local escolhido: Oliveira de Azeméis - Parque Temático Molinológico.
A uns escassos 30 minutos do Porto, ainda há locais que supreendem.


O Parque Temático Molinológico é um projecto de recuperação arquitectónica e paisagística de um conjunto de moinhos de água, no concelho de Oliveira de Azeméis e que conta, neste momento, com 3 núcleos ao longo do rio Ul que se interligam através de um percurso pedestre.
No núcleo principal, Núcleo de Ponte de Igreja, constituído por vários edifícios podemos encontrar os moinhos em funcionamento, um pequeno espaço para exposição de materiais e utensílios relacionados com a actividade de moagem, e um forno tradicional para a confecção e cozedura do pão.
É aconselhável (e até mesmo obrigatório) fazer uma marcação da visita. Apesar de não o ter feito antecipadamente (porque a viagem/visita estava condicionada pelo tempo que iria fazer no domingo), felizmente contamos com a simpatia e colaboração da D. Ana (a quem endereço desde já os meus agradecimentos) que teve a bondade de fechar temporariamente o bar para mostrar às pikenas (e a nós graúdos também) o moinho a funcionar (com as mós a rodar e tudo) e de as deixar mexer na farinha que ia sendo moída.


As explicações da D. Ana foram tão detalhadas que até as fez distinguir os grãos de centeio dos grãos de trigo. :)
Além disso, com a colocação em funcionamento das mós ainda nos permitiu ver a "base" do moinho a funcionar, o chamado rodízio. Inicialmente com as mós paradas, a água é redireccionada para cima das pás do rodízio o que a faz ter este aspecto.


Quando a D. Ana puxava o mecanismo que activava as mós, na realidade o que fazia era redireccionar a água para as pás do rodízio, fazendo-o girar e, consequentemente, moer os cereais em cima.


No espaço de exposição foi possível visualizar com mais detalhe e de uma forma mais "seca", toda a engrenagem pás+rodízio+caleira/guia de água.


Após o almoço, ainda em terras de azeméis, voltamos novamente ao Parque mas desta vez para a padaria. Em jeito de complemento ao projecto e no sentido de potenciar a divulgação dos produtos típicos locais, nomeadamente o tradicional pão de Ul, todos os dias é fabricado pão de forma artesanal em forno de lenha.

Em resumo, uma actividade lúdica/didáctica muito, muito interessante para levar a miudagem.
Além disso, o núcleo principal do parque dispõem ainda de um parque de merendas para que os visitantes possam pic-nicar junto ao rio e aos moinhos. Apesar de nesta altura do ano o tempo não o permitir, registei o local na minha lista de picnic spots para voltar mais tarde, quando estiver mais quentinho. :)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Chef pasteleiro

Qual concurso de culinária, qual quê?
Aí está ele, no seu melhor, o chef Oliveira e o seu maravilhoso bolo de mármore. :)

Sim, foi para a menina que fez 18 anos! (mais alguns de experiência mas isso não vem ao caso...)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O meu musicol ...

Annie Clark, aka St. Vincent. Descobria-a há poucos dias.
É daqueles casos em que não bate a careta com as musiqueta!?! Quem diria que a partir de uma "coisa" com aspecto tão frágil poderia surgir esta coisa tão "cruelmente" agradável. :)
E já vai no terceiro álbum, Strange Mercy (Set/2011). Mais uma para acompanhar...


St. Vincent - Cruel

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Príncipe de Fogo

Sinopse
Gabriel está de regresso a Veneza, quando uma terrivel explosão em Roma o conduz a uma perturbadora revelação: a existência de um dossier em mãos terroristas que revela os seus segredos e expõe a sua verdadeira história. Apressadamente chamado a Israel, regressa mais uma vez ao seio da organização que tinha escolhido esquecer. Allon vê-se em perseguição de um cabecilha terrorista através de uma paisagem embebida no sangue derramado por várias gerações.
E quando por fim se dá o confronto, não é só Gabriel que corre o risco de ser eliminado - pois não é apenas a sua história que é posta a nu.

Opinião
Já tinha lido "O confessor" de Daniel Silva há uns anos atrás e na altura gostei bastante do estilo do autor e do tipo de história/policial que nos era apresentado. A velha história de um agente secreto que vive na obscuridade e que de vez em quando é chamado para executar "determinadas tarefas".
Neste "Príncipe de Fogo", mesmo continuando com a história do agente secreto que é chamado para levar a cabo uma missão após um atentado ocorrido em Roma, o autor acaba por nos envolver na problemática Israelo-Árabe e na velha guerra pela independência da Palestina.
Por um lado, gostei bastante do modo como o autor aborda esta problemática, chegando ao ponto de fazer uma breve resenha histórica acerca de "quem atirou a primeira pedra". Por outro lado, acho que em alguns pontos a escrita (e as opiniões do autor) se torna demasiado parcial em favor de Israel. É certo que o herói do livro é Gabriel, o agente secreto israelita mas quando envolvemos a história ou a misturamos com a realidade e uma das questões mais problemáticas na cena política internacional, é normal que os pontos de vista e/ou as opiniões dos leitores nem sempre sejam coincidentes com a do autor.
Fora este pequeno (grande) pormenor, gostei bastante do livro. É uma verdadeira caça ao homem que nos leva a percorrer vários locais de Israel, dos enclaves palestinianos e até ao sul de França onde se desenrola uma parte importante da acção.
Um verdadeiro thriller, daquele tipo que nos faz "comer" página atrás de página! Li-o numa semana!!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Maldita(s) lagarta(s)

E é assim. Um tipo põe-se a inventar e a armar-se em produtor biológico caseiro e dá nisto.
A(s) lagarta(s) comeu-me os tomates, deu-me cabo do cebolinho,quase matou os oregãos, limpou-me a hortelã e rapou-me a salsa!!!
Irra, mas que infestação de lagartas!

Apanhei pelo menos 3.
Tudo começou na hortelã... comecei a detectar as folhas comidas e eis que a apanhei em flagrante!


Mais tarde, os tomateiros... foram murchando, murchando até que tive mesmo que os tirar.


Os oregãos, idem, já que estavam juntos aos tomateiros. De um vaso "farfalhudo" inicial, sobrou isto:


E só ao arrancar os tomateiros é que dei com uma (das eventuais várias) maldita lagarta, que não cheguei a registar fotograficamente. Os oregãos "podei-os" a ainda estou a ver se os salvo. Para já, mantem-se em "estado de coma".
E para terminar, esta semana, voltei a apanhar outra, desta vez na salsa! E logo agora que eu estava a conseguir recuperar a salsa que esteve quase a ir-se...


Enfim, é no que dá... armado em agricultor de trazer por casa...
Mas é engraçado! E é um hobby excelente. :)

Mas nem tudo correu mal! Consegui ter pimentos vermelhos, pimentos padron e já utilizei o manjericão em cozinhados. :)
Depois deixo aqui os registos fotográficos do resto da "quinta". :)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Le Vieille Ville d'Antibes

Antibes é, na minha modesta opinião, o melhor local para "poisar" no caso de estarem de férias no sul de França ou, para sermos mais chiques, no caso de estarem de vacances na Côte d'Azur. Fica perto de tudo ou, pelo menos, perto dos melhores locais de interesse. Cannes, Nice, Villefranche-sur-mer, Mónaco e até Itália.
Mas vamos por partes e este post será dedicado apenas à "vila velha" de Antibes ou centro histórico (como nós, por cá, costumamos chamar).

Uma das principais marcas de Antibes é, sem qualquer dúvida, a sua imponente marina. Posso mesmo dizer, em liguagem futebolística, que dá 15 a zero à marina do Mónaco (irei lá depois, em posts futuros). Aquilo é gigante e está repleta de iates. Não são barcos nem barquinhos, são iates magníficos e alguns palácios flutuantes! Absolutamente soberbo. A imagem seguinte (proveniente de um postal) demonstra bem a magnitude da marina, bem maior que a "pequena" Vieille Ville, à direita. são mais de 2 Km de perímetro (isto sem entrar nas "línguas" de estacionamento...).


Várias foram as vezes em que fomos dar um giro pela marina.


Em alguns, a quantidade de "brinquedos" a bordo era de pasmar, desde lanchas a motas de água, havia de tudo.Então à noite era impressionante ver os barcos iluminados com o pessoal a jantar a bordo, ao ar livre. :)
E havia ainda uma secção reservado aos grandes iates, que pareciam verdadeiros cruzeiros.


Só para se ter uma ideia, era em Antibes que o grande magnata Roman Abramovich tinha o seu "barquinho" estacionado. E também foi em Antibes que lhe recusaram o estacionamento do seu novo iate (o maior iate privado do mundo). Não tinham espaço, diziam eles...

Quanto à vieille ville, é, sem sombra de dúvida, um centro muito bonito, marcado acima de tudo pelo luxo e opulência dos veraneantes. Desde os bares e cafés com as suas explanadas aos restaurantes de luxo (cuja aparência das mesas e decoração metia cobiça a qualquer um...), passando pelas tradicionais lojas de souvenirs, o luxo e os preços elevados eram uma constante em qualquer lugar. Pudera!!! Quem anda nos barquinhos que mostrei atrás não deverá estar muito preocupado com a conta do restaurante...

Um dos muitos aspectos interessantes na vila era o seu mercado tradicional, le marché d'Antibes. Trata-se de um pequeno espaço onde durante a manhã decorre uma feira tradicional (cujos preços não tinham nada de tradicional)...


...e à tarde, no mesmo espaço, os feirantes tradicionais eram substituídos por feirantes de arte e pela extensão das explanadas dos vários bares/restaurantes que existem junto à praça.


Mas dado que estamos no sul, banhados pelo Mediterrânea, obviamente que não podia faltar a "praiinha"!
Junto à marina, a pequenina praia de Antibes era suficiente para refrescar quem, como nós por vezes, queria ir tomar uma banhoca sem ter que pegar no carro.


Um pouco mais adiante da vila velha, em direcção ao Cap d'Antibes a Juan-les-pins ficava a praia de La Salis, essa sim bem maior e com uma vista magnífica sobre a Vieille Ville d'Antibes.


Antibes é de facto uma vila lindíssima e representativa da Riviera Francesa. Único (e grande, enorme) defeito: é tudo absurdamente caro!!! É um mundo completamente à parte quando comparado com a nossa realidade. Mas com um bocadinho de ginástica financeira, um apartamento baratinho, menos cafés, menos gelados, a proibição completa de se comer fora :( , dá perfeitamente para se passar uma bela semaninha de férias. Nem que seja a apreciar o luxo dos outros. :)
Adorei e hei-de lá voltar. Não sei daqui a quanto tempo (com a crise que vai...), mas hei-de voltar ao sul de França. :)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Contos Quase Romances da Cabreira e seu Universo

Na passada sexta, completamente por acaso e sem nada que o fizesse prever, assisti pela primeira vez à apresentação de um livro. Sim, porque apesar de ser um leitor regular nunca me tinha dado vontade de o fazer. Quer porque os livros apresentados não me suscitavam qualquer interesse quer porque o facto de conhecer o autor e poder "dar 2 de letra" com ele também não me levantava qualquer tipo de interesse.

Mas, eis que em pleno passeio pela FNAC do Norteshopping, dou conta que se está a iniciar a apresentação do livro "Contos Quase Romances da Cabreira e seu Universo" do autor José da Costa Oliveira, um cabeceirense de gema e cujos contos mais não são do que histórias/contos da região, e onde se incluem algumas personagens da chamada "vida real" de Cabeceiras de Basto, mais concretamente da freguesia de Abadim. E assim sendo, lá nos sentamos, eu e a Carla, enquanto as raparigas ficaram logo ali ao lado a ver os livros infantis. Tudo se conjugou na perfeição.
No final, surpresa das surpresas, o autor até conhecia a Carla e tinha frequentado a escola primária de Abadim com alguns dos tios da Carla. Enfim, uma amena cavaqueira que eu, sinceramente, nunca tinha pensado que fosse tão interessante.
Resultado, claro que compramos o livro e veio com dedicatória do autor. :)

Sinopse
"Contos, quase romances, da Cabreira e seu universo".
Uma antologia em que o Homem e a Natureza (os Bichos) protagonizam lado a lado. Histórias como "a vaca que chorava", de seu nome a Briosa, ou "o coelho da ponte da Urtigueira", o Alfredo, fazem a defesa laudatória do que é a amizade, a criação de laços afectivos entre os seres, que confere sentido à vida e a tudo o que nos rodeia.
Todas se desenrolam nos vales, nas encostas, nos cumes e picos do perímetro florestal da Serra da Cabreira, norte de Portugal, linha de divisão entre as províncias do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O meu musicol ...

Esta rapaziada traz uma onda indie rock com muita pinta, directamente da Nova Zelândia. O álbum de estreia Passive Me, Agressive You, saído no último trimestre de 2010 só agora me chegou aos ouvidos e fiquei impressionado com a qualidade geral do álbum. Muito bom mesmo.

Deixo aqui os dois singles que mais se destacaram nos charts internacionais.

The Naked And Famous - Young Blood

The Naked And Famous - Punching In A Dream

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Orgulho Asteca - Vol. I

Sinopse
Este é considerado pela crítica mundial, como o melhor romance histórico sobre a desaparecida civilização Asteca e um dos melhores romances históricos do Séc.XX. Gary Jennings, mudou-se para o México e durante 12 anos investigou e viveu apenas para a sua criação: o Asteca, deixando-nos uma obra inesquecível. Gary era famoso por ser um dos escritores mais rigoros e com mais trabalho de pesquisa por trás dos seus romances.
Em 1530, depois de quase extinguir o povo Asteca pelas mãos de Hernán Cortés, o Imperador Carlos, Rei de Espanha, pede ao bispo do México que lhe faculte informação acerca da vida e dos costumes do povo Asteca. O bispo, frei Juan de Zumárraga, decide redigir um documento, baseado no testemunho de um ancião. Um homem humilde e submisso que vai chocar a moralidade e os preconceitos do mundo civilizado. O seu nome é Mixtli - Nuvem Obscura.
Mixtli, um dos mais robustos e memoráveis astecas, relata com detalhe toda uma vida: a sua infância, a mentalidade e os costumes do seu povo, o sexo e a religião, a sua formação e os seus amores, sempre tormentosos e trágicos. Esta é a sua empolgante e maravilhosa história, que representa o choque entre civilizações com formas inconciliáveis de ver o Mundo.
A História de Mixtli é, em grande parte, a história do próprio povo Asteca: épica e de uma dignidade heróica. Este é o princípio e o fim de uma colossal civilização.

Opinião
Quando li pela primeira vez a sinopse deste livro, marquei-o definitivamente na minha wish-list com um nível de prioridade máximo. As civilizações sul americanas e a sua história foi algo que sempre me fascinou imenso, desde os tempos de criança em que assistia apaixonadamente à série de desenhos animados Les Mystérieuses Cités d'Or. Astecas, Olmecas, Mayas, Incas, etc foram civilizações que sempre me fascinaram pelo seu elevado grau de desenvolvimento e, acima de tudo, pela sua organização social.
Assim, quando surgiu a oportunidade de adquirir os dois volumes da edição portuguesa de Aztec, na última edição da Feira do Livro do Porto, nem pensei duas vezes.
E, de facto, o primeiro volume suplantou todas as minhas expectativas. Efectivamente é um trabalho notável de investigação e pesquisa por parte do autor. O livro contém um conjunto de relatos sobre as tradições e costumes do povo asteca, feitos por um ancião, de seu nome Mixtli, a um conjunto de padres espanhóis, encabeçados pelo bispo Frei Juan de Zumárraga, a pedido do Rei D. Carlos de Espanha.
Mixtli acaba por retratar a sua vida, desde a infância até à idade adulta e à altura em que se tornou um Pochteca, uma espécie de comerciante. Um dos aspectos mais notáveis do livro é a forma como é feita a descrição dos actos religiosos e dos sacrifícios humanos. Por vezes chega a ser demasiado explícito e um pouco impressionável. Também gostei bastante da forma como o autor nos apresenta o modo como a civilização asteca se impôs perante outras menos influentes, nomeadamente através de guerras de conquista.
Em suma, é um livro histórico excelente, principalmente para quem se interessar pela história da civilização asteca.
Como gosto de variar as minhas leituras, optei por pegar noutros livros antes de avançar para o segundo volume. No entanto, ele está lá, na prateleira, à espera... E, muito provavelmente, ainda vai ser devorado antes do fim do ano.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ghost

O espírito do amor? Nã...
Algum modo de captura especial da máquina? Nã...
Efeitos especiais no Photoshop? Nã...

Apenas uma filha entretida com o telemóvel do pai! E depois dá nisto...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Ameaça

Sinopse
Unanimemente considerado um dos mestres actuais do policial, Ken Follett tem a capacidade única de, a cada novo romance, reinventar o próprio thriller. Em A Ameaça, um poderoso agente antiviral desaparece misteriosamente das instalações da Oxenford Medical, uma empresa farmacêutica que está a desenvolver um antivírus para uma das mais perigosas variedades do Ébola. Quem o poderá ter roubado? E com que obscuras intenções? Toni Gallo, responsável pela segurança da empresa, está profundamente consciente da terrível ameaça que o seu desaparecimento pode significar. Mas o que Toni, Stanley Oxenford, o director da empresa, e a própria polícia vão encontrar pela frente é um pesadelo capaz de ultrapassar os seus piores receios… Traições, violência, heroísmo e paixão num thriller absolutamente brilhante.

Opinião
Farto de ver Ken Follet nos escaparates das livrarias, com uma série de best-sellers, cuja obra Pilares da Terra tem sido aclamada pelos vários locais literários por onde costumo passear (na net, entenda-se...) e aproveitando uma promoção da FNAC (tem que ser assim senão é mais difícil comprar livros :) ), decidi "pegar" neste autor.
A primeira coisa que me apraz dizer sobre o autor, aproveitando a descrição na sinopse é que se ele é considerado como um dos mestres actuais do policial, então muito obrigado mas não, não volto a ler policiais, muito menos de Ken Follet.
Como thriller ou livro de acção, acabou por não me despertar muito interesse e o que poderia ser um verdadeiro page-turner acabou por se arrastar, de uma forma muito previsível e muitas vezes demasiado forçada, até ao momento em que os bons ganham e os maus perdem. Pelo meio, o autor ainda tenta introduzir uma historieta de amor mas, quanto a mim, sem sucesso, e completamente deslocada.
Se calhar, sou um pouco exigente para este tipo de literatura mas, sinceramente, apesar de achar a trama central muito interessante e com potencialidade até para ser adaptada ao cinema, não me conseguiu fazer descolar e "comer páginas" como um bom policial ou thriller deve fazer.
Talvez os Pilares da Terra me dê uma perspectiva diferente deste autor... Já está na wish-list, à espera de uma oportunidade. :)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fim de semana de labuta...

... na lavoura!!!
Ah pois é... No último fim de semana dediquei-me (literalmente) à destruição de silvas, colheita de figos e plantação de nabiças! Sim, nabiças porque nabos não é necessário plantá-los... É vê-los aos pulos por aí ...
Ora vejam lá a quantidade "colossal" de silvas que eu arrumei a um canto e o resto do espaço bem lavradinho. :)


Dizem-me que aquilo se dá sem grande cuidado... vamos lá a ver se terei alguma coisa lá para o Natal. :)
E ainda houve tempo para arranjar o canteirinho dos cactos... Tenho que ver se ponho lá mais alguns.


No final, o prémio foram figos! :)


Quanto ao resto, nos intervalos, lá deu para levar as miúdas aos carósseis! Comemoram-se esta semana (feriado hoje em Cabeceiras de Basto) as festas de S. Miguel, outrora grandes romarias mas que este ano estava muito fraquinha...
Pouca gente, quiçá sinal da crise...
Aqui ficam algumas imagens do Cortejo Etnográfico no domingo.



terça-feira, 20 de setembro de 2011

O meu musicol ...

Mais uma excelente revelação de 2011, pelo menos para mim, apesar de o álbum já ter saído no início de 2010. :)

Fyfe Dangerfield, nome esquisito sim, mas senhor de uma sonoridade e composições notáveis. Fly Yellow Moon foi o seu álbum de estreia a solo. Foi membro fundador dos Guillemots mas interrompeu em 2010 para "soltar" algumas das suas preciosidades.

Any Direction é uma delas e fez parte de uma sessão de Bandstand Busking. Podem ver aqui a sessão completa.


Fyfe Dangerfield - Any direction

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Procura-se

Não se sabe se está em Boliqueime, na Quinta da Coelha, a proteger os seus e-mails de ataques externos ou até em alguma quinta perdida no facebook.

É só para avisar que já começou o bailinho da Madeira...

A Aventura de Miguel Lítin

Sinopse
A Aventura de Miguel Littín, Clandestino no Chile conta-nos de uma forma magistral, a verdadeira história do realizador chileno que, proibido de entrar no seu país, aí filmou clandestinamente durante seis semanas.
Este livro de Gabriel García Márquez é, pelo método da investigação e pelo carácter do material, uma reportagem. Mas acima de tudo é a reconstituição emocional de uma aventura muito mais íntima e comovedora. Uma obra ímpar, de leitura obrigatória.

Opinião
Apesar de se tratar de um Prémio Nobel e de ser mundialmente conhecido e aclamado, confesso que Gabriel Garcia Márquez não é, nem de perto nem de longe, um dos meus autores de eleição, muito por culpa do último livro que li dele, Cem anos de solidão. Como tal, não tinha intenção de voltar a este autor tão cedo mas, eis que certo dia, "tropeço" nesta aventura. Estava no carro à espera da F. e a única coisa que tinha par fazer era começar a leitura deste livro que tinha comprado nesse mesmo dia, como parte da Colecção Nobel da revista Sábado.
Como é referido na própria sinopse, este livro não é um romance tradicional mas sim uma reconstituição histórica da operação clandestina que Miguel Litín levou a cabo no seu país natal, o Chile, para fazer um filme, durante o período da ditadura de Augusto Pinochet. Para quem, como eu, desconhecia a história recente do Chile, este livro acaba por ser um excelente documentário, que retrata as dificuldades do povo chilena em plena época ditatorial, bem como as perseguições que eram feitas ao próprio povo chileno e em especial aos opositores do regime. Narrado pelo próprio Miguel Litín, percebemos as dificuldades e a nostalgia do chileno clandestino que, exilado, nunca esqueceu a pátria.
Acabou por ser uma leitura muito agradável, fruto de uma escrita simples e contínua, que nos faz acompanhar todo o processo de filmagem, com especial enfoque na (des)caracterização do realizador, quer ao nível físico quer ao nível psicológico.
Excelente livro para ficarmos a conhecer um pouco da história do Chile.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A caminho da Côte!

Finda a semana de "férias familiares" em Grenoble, eis chegado o dia de fazer a descida até ao Sul de França, para a conhecida região da Côte d'Azur. Mas que grande aventura que foi esta descida... já lá vou.

Quano planeei a estadia em Antibes, no Sul, o apartamento que escolhi tinha como condição que as estadias fossem feitas de sábado a sábado. Ok, não há problema. Passamos a primeira semana em Grenoble e depois descemos para Antibes no sábado. Acontece que só no final da semana, após algumas conversas com os tios e primos da Carla e depois de ver algumas notícias nos telejornais franceses, me apercebi que o sábado que tinha planeado a viagem para o Sul era precisamente o dia 30 de Junho, o primeiro fim de semana de Agosto ou, para se perceber melhor, o primeiro dia do primeiro fim de semana em que os gauleses, armados em verdadeiros loucos, rumam todos para o Sul!!!
E só me apercebi desta debandada gaulesa quando os telejornais começaram a avisar com alertas NEGROS para as estradas rumo ao sul! Alertas NEGROS e não vermelhos! Estamos a falar de centenas de quilómetros de fila! E não estou a exagerar porque eu estive numa delas!!!

Segundo o meu plano inicial, iria fazer a viagem para o Sul por estradas nacionais em vez das autoestradas, num total de 360Km, pela chamada Route Napoleón. Coisa pouca, pensei eu. Saímos de manhã, almoçamos pelo caminho e, a meio da tarde, chegaremos a Antibes. Puro engano...

Os 360Km demoraram simplesmente 11h a serem percorridos!!! 11h, f#$&*%!!!!
Meus amigos, aceitem este conselho: em França, NUNCA VIAGEM DE NORTE PARA SUL NOS 2 PRIMEIROS FINS DE SEMANA DE AGOSTO!!!

Para terem uma ideia, o cenário foi o seguinte:

- a cerca de 280km do destino

 -a cerca de 230Km do destino

- a cerca de 200Km do destino

Devo dizer que almoçamos literalmente na berma da estrada. :)
Aproveitando o facto de estar tudo parado ou então em "pára-arranca", encostei na berma, num local com alguma erva e uma sombrinha e pimba, toca a encher os depósitos do pessoal.

Só a cerca de 100Km do destino é que comecei a rolar a um ritmo mais "normal". Isto já no final da tarde e com o pessoal já cansadíssimo de estar dentro do carro... Enfim...

Mas à parte todo o trânsito e "seca" que apanhamos, devo dizer que percorri um dos caminhos mais bonitos que já fiz de carro. E hei-de voltar a fazê-lo, mas com menos trânsito de preferência. A Route Napoleón é basicamente uma rota que parte de Grenoble e que tem como destino Cannes (na realidade, o sentido da rota é o contrário, segundo reza a história), sendo toda ela feita em estrada de montanha com paisagens absolutamente magnifícas e passagem por várias vilas e aldeias de características medievais. Infelizmente, dado o tempo que estavamos a demorar, não deu para parar e conhecer alguns dos locais míticos da route como Gap, Sisteron, Digne-les-Bains ou Castellane mas, quem sabe, talvez numa próxima oportunidade...

Deixo aqui algumas das poucas fotos que fui fazendo ao longo da viagem. Foram feitas durante os dois primeiros terços da viagem. No último terço, a paciência para parar e tirar fotografias já se tinha esvaído há muito... E foi pena porque o último terço é, talvez, a zona mais bonita e com paisagens verdadeiramente deslumbrantes, principalmente a chegada a Castellane...