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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

An expected journey

at least to me!
Há já vários meses que aguardava a estreia e ontem, claro, lá fui ver...
The Hobbit: an unexpected journey


Primeira reacção pré-durante-pós visualização: saudades da Terra Média! :)

Desde o primeiro filme da trilogia d'O Senhor dos Anéis, em 2001(já lá vão 11 anos...) que sou um verdadeiro fã(nático) de Tolkien e do mundo que ele criou. Além do cinema, já vi algumas vezes a trilogia em casa e já li vários dos livros que J. R. R. Tolkien nos deixou. Posto isto, aguardava, obviamente com grande expectativa, o regresso ao écran da Terra Média, desta vez com o Hobbit.
Durante este ano, fui acompanhando com vários posts a produção do filme seguindo os video logs que Jackson punha cá fora, para aguçar o apetite dos fãs.
Também tinha tido oportunidade de ler o livro no final do ano passado pelo que a "história" ainda estava relativamente fresca...

E foi precisamente por ter lido o livro, bastante mais "soft" que a trilogia já que são apenas 254 páginas e a escrita está claramente vocacionada para um público mais juvenil, que estava com algum receio em relação a esta adaptação. É que, para quem não sabe, estamos novamente perante uma trilogia! Sim, Peter Jackson optou por dividir a história em 3 filmes. Claro que os interesses de Hollywood devem ter falado bem mais alto nesta questão mas... nada como esperar para ver!

Aliado à expectativa de voltar à Terra Média e de rever alguns "velhos amigos" como Gandalf, Bilbo, Elrond e afins, a realização de Peter Jackson traz 2 aliciantes tecnológicos. Por um lado, o 3D, introduzido por Cameron em Avatar (nada de novo) e por outro lado, as 48 fps ou seja, 48 frames por segundo, o dobro daquilo a que estamos habituados a ver em cinema. Bem, o resultado é absolutamente fenomenal. O 3D e as 48 fps naqueles cenários belíssimos da Nova Zelândia são de abismar!
No entanto, há algo que não me "encaixou" muito bem nisto dos 48 fps... Não sei se foi uma questão "física" minha ou se foi do equipamento utilizado para a projecção. Nas cenas com mais acção e movimentos mais rápidos, a coisa fica demasiado forçada... sinceramente, parece que de repente vemos o filme em fast forward... Não sei se é por a minha visão não estar ainda habituada às 48 frames ou se teria algo a ver com o equipamento de projecção. Apenas para informação, vi na sala 3 do NorteShopping, a única da cadeia Lusomundo na zona do Porto com este tipo de projecção.

Em relação ao filme, e sem querer entrar em spoilers, acho que esta primeira parte está muitíssimo bem conseguida. Jackson começa o filme com a narração da história da conquista de Eribor aos anões por parte de Smaug. Jackson consegue assim, logo no início, explicar-nos a origem da aventura com que nos vai presentear na continuação do filme e nos restantes dois. O resto está praticamente igual ao livro, a partir do qual aproveita praticamente todos os detalhes, até os mais infímos (diálogos incluídos). Existem, obviamente, algumas adaptações, obrigatórias na transposição para o cinema mas que em nada prejudica o desenrolar dos acontecimentos.

Uma última nota para a banda sonora que continua soberba! Mais uma vez, Howard Shore esmerou-se... então a música dos anões sobre a quest que estão prestes a desempenhar é magnífica! É daquelas que nos fica na cabeça e no dia a seguir ainda a trauteamos sem darmos por isso. :)
Aqui fica, para quem quiser trautear um pouco...

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Romance em Amesterdão

Sinopse
Mariana e Zé Pedro passaram quinze longos anos sem se tornarem a ver. O tempo que poderia ter sido suficiente para fazer desmaiar a sua paixão vivida em Amesterdão. Os mesmos quinze anos que fizeram Mariana imaginar, milhares de vezes, o reencontro; e Zé Pedro desesperar de alguma vez voltar a encontrá-la. Quando, subitamente, numa azafamada manhã, numa estação de metro, se voltaram a encontrar. Quando tudo parecia ter sido diluído no tempo, eis que o passado volta a ser vivido no presente. Um romance apaixonante!

Opinião
Adquiri este livro há uns meses atrás (quase 1 ano!) numa promoção online da Editorial Presença. Apesar de se tratar de um autor desconhecido para mim, já tinha visto vários livros seus nos escaparates das livrarias, tendo alguns atingido lugares cimeiros nos tops de venda nacionais. Havia chegado o tempo de conhecer mais um autor português.
Zé Pedro é um escritor que, rendido ao fracasso das suas obras, decide emigrar para Amesterdão e trabalhar como empregado de mesa. Mariana é uma mulher que, prestes a dar um importante passo na sua vida, decide fazer uma semana de férias em Amesterdão. E é nessa altura que as suas vidas se cruzam pela primeira vez e ambos vivem uma semana muito intensa, quebrada pelo regresso de Mariana a Portugal. Só após 15 anos se voltam a encontrar e a reacender a faísca que ainda se escondia no íntimo de cada um. Mas entretanto, as realidades pessoais de cada um alteraram-se, Zé Pedro retomou a escrita e é dono de uma pequena livraria e Mariana, advogada num conhecido escritório, casou-se e tem uma filha com precisamente 15 anos!
O resto da história desenrola-se à volta do trio Zé Pedro, Mariana e Ricardo e dos seus encontros, desencontros e demais peripécias que normalmente rodeiam este tipo de histórias.
Apesar de não ser daqueles romances de "encher o olho", que deslumbram ou que nos fazem devorar páginas, acabou por se tornar uma leitura muito agradável, assim num estilo de light-book. A escrita é fluída, bem estruturada e centrada nas personagens e seus sentimentos.
Um autor a quem voltarei... Primeiro porque ainda tenho lá outro livro dele na estante e, acima de tudo, porque é português. :)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Definição de (boas?) recordações

Um dia destes, de manhã, já um pouco atrasados para a escola e numa rua em que tenho que parar devido a um sinal de STOP, diz a L.:

L - Óh pai, anda lá... não pares!
Eu - Mas se não parar, bato nos outros carros!
L - Não faz mal...
Eu - Não faz mal?!? Mas então fico com a carrinha estragada.

Nisto, diz a F.:

F - Ah, então é melhor parar. Tenho boas recordações da carrinha e não a quero estragar.
Eu - Ai é? E que recordações são essas?
F. - Olha, por exemplo, quando fiquei com o dedo trilhado na porta... ou então daquela vez que fiquei com o pé preso!

Ainda bem que ela só se lembrou das boas (?) recordações...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Ouro dos Cruzados

Sinopse
A bordo do Seaquest II, no porto de Istambul, Jack Howard e a sua equipa organizam um mergulho em busca de um tesouro envolto em mistério. Esperam descobrir o fabuloso ouro que os romanos saquearam do Templo de Salomão e de que fazia parte a Menorá, o cobiçado símbolo sagrado do judaísmo, e mais tarde desaparecido em Constantinopla, na época das Cruzadas. O que o explorador vem a descobrir leva-o e à sua equipa numa aventurosa busca, ao mesmo tempo geográfica e cronológica, à volta do mundo, desde a queda do Império à ascensão viquingue e às suas navegações até ao continente americano e até aos tempos do poder Nazi, um périplo onde afloram igualmente os segredos do Vaticano. Entretanto uma obscura seita secreta, atravessa-­se no caminho dos exploradores, determinada a recuperar o ouro dos cruzados a todo o custo.

Opinião
Quando, na altura, li a sinopse deste Ouro dos Cruzados, confesso que fiquei bastante entusiasmado com esta mistura de romanos, judaísmo, vikings,  nazis e até segredos do Vaticano! Tudo apontava para uma aventura "histórica", um dos meus géneros favoritos, numa busca por um artefacto histórico de grande valor e cuja descoberta poderia acarretar um conjunto de transformações no mundo actual. Para quem não sabe, a Menorá é um dos símbolos mais importantes do judaísmo e constitui, actualmente, um dos símbolos do estado de Israel, em conjunto com a Estrela de Davi.
De facto, o início desta aventura é prometedor. Somos levados a acompanhar o trabalho de mergulho de Jack Howard e da sua equipa, no porto de Istambul (antiga Constantinopla) onde descobrem os restos de um antigo Drakar Viking que, segundo a teoria de Jack, terá pertencido a Harald Hardrada, um antigo rei Viking que participou no saque de Constantinopla. O problema é que depois veio o caos! De Istambul somos levados para Inglaterra, depois para a Gronelândia, América do Norte e finalmente América Central, em pleno território Maia. Pelo meio, há uma série de descobertas e coincidências "demasiado coincidentes" que, quanto a mim, forçam demasiado a estória a seguir o rumo desejado pelo autor e tornam aquilo que poderia ser história numa verdadeira fábula imaginária.
Além disso, creio que o autor, ao pretender misturar na mesma história, um conjunto de ingredientes para a tornar mais apetecível, daqueles que suscitam sempre a curiosidade do leitor e avivam a leitura, acabou por criar um caldo demasiado espesso e, em muitas ocasiões, muito confuso. A participação de Vikings nas cruzadas, sociedades secretas (mais uma...), mergulho em interior de iceberg (cuja descrição foi, para mim, das leituras mais confusas que alguma vez fiz... a páginas tantas já não se percebia como é que os intervenientes estavam... dentro, fora, virados para baixo, virados para cima... enfim...), chegada dos vikings à América do Norte (talvez o facto mais credível no meio de todos os outros), e, para terminar, o desembarque de Vikings na América Central, em pleno território Maia!?!
No geral, gostei da leitura. Apesar de confusa em algumas secções acaba por ser fluida. Pena é que em termos históricos (aquilo que eu realmente aprecio neste tipo de aventuras) tenha ficado um pouco aquém das expectativas. Demasiado forçado...

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Uma questão de aparelhos

Nos últimos dia de escola, a F. ficou a saber que o nosso corpo tem muitos aparelhos: digestivo, respiratório, circulatório, excretor e reprodutivo!
Ora se o digestivo, respiratório, circulatório e excretor foram pacíficos, o reprodutivo veio novamente levantar a questão da "semente" que o pai deu à mãe...

A F. aprendeu que o pai e a mãe "fazem sexo" para que o "espermócoiso..." se junte ao óvulo e dê origem ao ovo! Espectáculo!!!
Mais brilhante ainda foi ela dizer que só o fizemos uma vez antes de ela nascer e que depois deu para a L.! Teve que ser assim, caso contrário ela tinha visto... diz ela :)

Ainda bem que ela não se lembrou de perguntar como é que a "semente" foi lá parar. Mas palpita-me que a pergunta crucial estará para breve...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Magnífico

Este vídeo chegou-me hoje por mail...
Espectacular! Relembra-me que tenho que voltar a tocar a guitarra... além disso, o meu coro até poderia ser em stéreo! :)



E, já agora, o original.



Para quem não conhece, a banda chama-se "Edward Sharp and The Magnetic Zeros" e o single "Home" foi extraído do primeiro álbum "Up From Below", de 2009. O álbum é absolutamente fabuloso, 5 estrelas!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O meu musicol...

Babel é o nome do 2º álbum dos Mumford & Sons. Apesar de não ter tido o mesmo impacto do 1º, a sonoridade e o banjo mantém-se.
E tem como "bónus" uma cover de "The Boxer" de Simon & Garfunkel, aqui numa versão ao vivo.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Final de época...

... agrícola!
Com a chegada do Outono, é hora de novas culturas. Essencialmente, couve!
Mas, terminada a época Primavera/Verão de 2012, o balanço que tenho a fazer é positivo. Este ano deu-me para a agricultura. Não é que tenha um terreno nas traseiras, mas não imaginam o que com meia dúzia de floreiras e algumas garrafas e garrafões (reciclados) se consegue produzir.

O destaque da produção vai obviamente para os tomates (cherry e coração) e alfaces.
E é muito engraçado e entusiasmante acompanhar a evolução e o crescimento daquilo que semeamos.



Mas além desses, ainda tive espinafres, courgettes, couve galega, malaguetas e morangos.


Apesar de não ter tido grandes quantidades (o espaço também é pequeno), ainda deu para algumas refeições e afins. Houve uma altura em Junho/Julho que comia alface fresquinha quase todos os dias. Os tomates cherry também ainda deu bastantes mas poderia ter dado mais se eu não "forçasse" tantos pés na mesma floreira. O tomate coração deu pouco... é algo que precisa de espaço (e terra) para poder "puxar", coisa que eu não disponho.
A courgette foi o que me deu mais luta! Constantemente atacada por pragas (fungos, mosca branca, etc) não chegou a vingar. De 7 pés que plantei, devo ter recolhido apenas meia dúzia de courgettes, se tanto. Para o ano volto à carga com outras técnicas.
Os morangos são um espectáculo, principalmente para quem tem pikenas. Algo que qualquer um consegue ter em casa, numa varanda ou marquise, e que é o deleite da pequenada. Estavam constantemente à espreita a ver quando podiam ir lá buscar um moranguito. :)
Os espinafres demoraram alguns meses mas por fim lá acabaram por rebentar. Por esta altura estão com um aspecto muito fraquinho... não sei se é do fim da estação ou se estou a sofrer o mesmo problema dos tomates, demasiados (5) pés por floreira.
Com a couve galega, estreei-me na reciclagem. Aproveitei dois garrafões de água e vai dái, pimba, 2 pés de couve em cada um deles. E já tirei de lá bastantes folhas para sopa e caldo verde!
Houve ainda outras experiências que não correram muito bem, como o feijão (completamente desfeito por uma praga/doença) ou o maracujá (dos 2 pés que tinha, um morreu) que apesar da flor que começou a dar, não chegou a dar o fruto.

No geral, foi uam experiência muito agradável. Um hobby excelente. Dá algum trabalho, não o vou negar, mas que acaba por ser recompensado na altura de colhermos e comermos aquilo que é nosso e que sabemos, com 100% de certeza,  que tipo de produtos é que não tem!
É a chamada agricultura biológica...

E como gostei, vou repetir já este Inverno. Já semeei e já transplantei algumas das culturas de Inverno. A seguir nos próximos capítulos. :)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O meu musicol...

O movimento hippie ainda mexe!
Estes tipos devem ter chegado aos nosso dias directamente do passado, nalguma cápsula temporal enviada na década de 70. Mesmo assim, muito boa onda...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

As Velas Ardem Até ao Fim

Sinopse
Um pequeno castelo de caça na Hungria, onde outrora se celebravam elegantes saraus e cujos salões decorados ao estilo francês se enchiam da música de Chopin, mudou radicalmente de aspecto. O esplendor de então já não existe, tudo anuncia o final de uma época. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de quarenta anos sem se verem. Um, passou muito tempo no Extremo Oriente, o outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular...


Opinião
Deste autor, Sándor Márai, já tinha lido há cerca de 2 anos "A Herança de Eszter" e, apesar de não ter sido uma leitura deslumbrante, acabei por ficar com o nome gravado e com vontade de voltar a explorar a sua obra. E foi o que fiz com este As Velas Ardem Até ao Fim. Mais uma vez, creio que fiquei com a mesma sensação pós-leitura. Não é mau, mas é precisto ter um determinado estado de espírito para o conseguir ler e apreciá-lo. Tal como o anterior, tudo começa com a chegada de uma carta que vai despoletar velhas recordações e sentimentos adormecidos em relação a uma velha amizade.
Tudo se passa num pequeno castelo, na Hungria, num ambiente oitocentista. Um velho general é visitado por um velho amigo, Konrad, com o qual estudou e partilhou toda uma infância e adolescência e o princípio da vida adulta. A chegada de Konrad vai fazê-los revivar um estranho acontecimento que marcou a vida de ambos e que os forçou a viver 41 anos separados.
Apesar de uma escrita relativamente simples, é um livro que se pode tornar um pouco difícil de ler devido, sobretudo, à falta de acção. À excepção da primeira parte do livro em que nos é apresentada a relação entre os dois intervenientes e o modo como foi construída e cimentada a sua amizade, o resto resume-se a (quase) um monólogo por parte do general com uma série de reflexões sobre o valor da amizade e as contingências e abalos da vida e suas consequências na amizade.
É, acima de tudo, uma reflexão sobre a amizade. O que é, como se constrói, como a devemos encarar mediante alguns acontecimentos que esbarram na vida dos intervenientes... Uma leitura engraçada mas que, confesso, não apareceu na melhor altura. Talvez seja um daqueles livros a reler um dia mais tarde...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Trailer #2

A 3 meses da chegada às salas de cinema, eis que surge novo trailer para o muito, muito, muito... aguardado "The Hobbit" de Peter Jackson. E desta vez, até podemos personalizar o final do trailer com as nossas personagens favoritas.


Já falta pouco... :)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O meu musicol...

Esta música já tem mais anos que eu! :)
É de 1975!!
Mas esta versão está absolutamente fenomenal! Faz parte de um álbum tributo aos Fleetwood Mac com a participação de várias bandas interessantes, lançado neste último Agosto. Ainda está fresquinho...


Best Coast - Rhiannon

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Águia do Império

Sinopse
Afastado de Roma devido a uma conspiração que envolve o próprio Imperador, o jovem Quintus Cato, amante das letras e da vida no palácio, chega à Germânia para se inscrever como recruta na Segunda Legião, a mais temida e afamada dos exércitos de Roma. E se a adaptação aos rigores da vida militar já se revela terrivelmente difícil, o jovem ainda tem de enfrentar o desprezo dos camaradas quando descobrem que, graças aos contactos que tem em Roma, Cato vai receber um posto superior ao deles: o de lugar-tenente de Macro, o mais experiente e destemido de todos os centuriões. Para recuperar o respeito dos camaradas, Cato vai ter de provar a sua coragem contra as sanguinárias tribos germânicas. E se sobreviver, o pior ainda está para vir: a Segunda Legião vai ser enviada para uma terra de barbaridade sem paralelo, a nebulosa e distante Britânia. E ele e Macro, escolhidos para uma missão secreta repleta de intrigas, que ameaçam não só as suas vidas, mas também o futuro do Império.

Opinião
Sou, desde os meus 13 anos (mais ano menos ano), altura em que estudei na escola a civilização romana, um apaixonado por Roma. Sempre me fascinou o império romano e o modo como foram capazes de conquistar e dominar grande parte da Europa, o Norte de África e a bacia mediterrânica da Ásia. Com uma máquina de guerra poderosíssima, uma organização excepcional e uma capacidade, quer ao nível da arquitectura quer ao nível da engenharia, extraordinária e muitos anos à frente de qualquer outra civilização da altura, impuseram o seu poderio a um vasto conjunto de povos que se subjugaram, durante centenas de anos, aos descendentes de Rómulo e Remo.
Há muito que já tinha esta Saga da Águia debaixo de olho e aguardava, pacientemente, a melhor altura para iniciar a sua leitura. Aconteceu este ano. E em boa hora!
Este primeiro volume, essencialmente de apresentação às duas personagens principais da Saga, o experiente centurião Macro e o seu optio Cato, começa por nos apresentar o dia a dia de uma das mais temerosas legiões romanas, a afamada 2ª Legião para a qual Cato é enviado. Ao mesmo tempo que o autor nos vai introduzindo na máquina de guerra romana, nas suas técnicas de treino e de combate, vamos assistindo ao desenrolar de uma conspiração que afectará as suas vidas, a própria legião e, inclusivamente, o futuro do império romano.
Percebe-se, neste primeiro volume, toda a sua paixão e conhecimento profundo sobre a civilização romana de Simon Scarrow, com relatos e descrições bastante pormenorizadas sobre o modo de vida da máquina de guerra romana.
O segundo volume já está em queue e, muito provavelmente, será lido ainda este ano.
Excelente leitura!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O Primo Basílio

Sinopse
Escrito em Inglaterra, O Primo Basílio, publicado em 1878, é um romance de costumes da média burguesia lisboeta e uma sátira moralizadora ao romanesco da sociedade da época.
Luísa é uma vítima das suas leituras negativas e da baixeza moral do primo, quando a ausência do marido a deixou entregue ao seu vazio interior. É uma vítima do ócio.
Eça sugere artisticamente os traços psicológicos das várias figuras da obra com os seus dramas, que de forma alguma enfraquecem o clima trágico, denso, do drama da heroína.


Opinião
Na senda da tradição que tenho seguido nos últimos anos, com a leitura de (pelo menos) 2 clássicos portugueses por ano, este Primo Basílio foi o primeiro do ano. Depois de, há 2 anos, ter relido Os Maias de Eça de Queirós, tinha alguma vontade em voltar ao admirável mundo de Eça e à sua deliciosa escrita.
Desta vez, Eça brinda-nos com uma história sobre aventuras e desventuras conjugais no seio de uma família burguesa. Luísa é uma mulher casada, simples e representante dos bons costumes da época até que um dia reencontra o seu primo Basílio que a vai arrancar do ócio e do tédio em que vive e despertar-lhe os sentimentos rebeldes e a procura por uma aventura extra-conjugal que, de um modo mais ou menos reprimido, sempre a acompanhou. Basílio é um daqueles galãs de antigamente, conquistador e muito seguro de si próprio, só lhe interessa o seu bem estar e as suas conquistas.
Uma excelente crítica à burguesia da época, com alguma alguma ironia e alguns salpicos da realidade política da altura. Uma leitura agradável.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vacances

Finalmente chegaram...
Este ano vão ser diferentes, mas o descanso vai reinar!


Até Setembro!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O meu musicol...

Com o tempinho que se está a compor esta semana, isto será, provavelmente, o programa pós-jantar.
Take a Walk


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Já tenho tomates...

... na horta! Tomate-cherry, para ser mais preciso. :)
E esta semana deu-se início à recolha.
Colhidos assim...


... e servidos assim (sal, pimenta, oregãos e um fio de azeite).



Pérolas...

Estando eu ainda a trabalhar e tendo apenas uma hora para almoço, a maior parte das vezes acabam por ser refeições sempre a correr.
Nisto, solta-se mais uma pérola.

F- Ó pai, tu não tens intervalo para recreio depois do almoço?
Eu- Não.
F- Coitado! Que seca...

É mesmo...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dia da courgette

Ontem foi dia da courgette!
Uma foi para sopa, juntamente com outros ingredientes (espinafres e couve galega) colhidos também no quintal...


A outra, foi para a mesa, salteada com alho e azeite, servida e comida até ao último pedaço. :)
Aqui está ela, implorando para não ser cortada :)


Cortadinha aos gomos, à espera...


Alho bem cortadinho, azeite quentinho e a couegette a implorar para saltar para a frigideira.


Depois de salteada, é só servir! :)
Aguardemos as próximas...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

End of shooting

Ahead we go for post-production!
Chegaram ao fim as filmagens do Hobbit. Já está quase... só faltam 5 meses! :)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Colhendo os frutos...

Já tinha falado aqui sobre a minha aventura na horta (das traseiras) e, em particular, aqui sobre a alface, aqui sobre os espinafres e ainda aqui e aqui sobre os morangos.

Quanto aos morangos, aquilo vai dando para umas "sobremesas" caseiras de vez em quando. Pelo menos quando dá, são logo 4 para poder distribuir equitativamente. :)

Os espinafres, ahhh, os espinafres... Para quem desesperava com o (não) crescimento deles, posso dizer que os tipos deram completamente a volta à questão! Finalmente, "rebentaram" e começaram a dar à fartazana!


Confesso que, aqui, a chave foi o famoso fertilizante das bolinhas azuis que a Susana e o Antero tiveram a a amabilidade de me dar. Apenas um pouquinho para experimentar...

As alfaces já foram quase todas! Para o bandulho, entenda-se. :)
É engraçado quando, a 10 minutos do jantar, nos dirigimos à "horta" para cortar 2 ou 3 pés de alface para ir (quase) directa para mesa.


Acho que nunca comi tanta alface como este ano... pudera, é minha!!! :)
Quanto aos tomates, finalmente começaram a ganhar cor. Mas apenas os cherry porque os outros ainda estão verdes.


Para terminar, a courgette! Esta tipa tem-me dado uma luta sem tréguas... Mas parece que, para já, vou ter duas!


Depois faço um post dedicado à courgette, aquela que foi, até agora, a hortícola que me deu mais trabalho...

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Badoca Safari Park II

Depois de uma visita geral ao parque e com a merendinha no papo, tinha chegado a hora do Safari, a tal actividade que acaba por ser a atracção principal do parque.
Assim uma espécie de mini-mini-mini safari africano com espécies efectivamente invulgares por estas bandas. Dignas de um qualquer programa da BBC ou da National Geographic sobre o continente africano. :)


Carneiro da montanha, Girafas, Zebras, Órix, Búfalos do Congo, Elandes, Gnus, Avestruzes, Ímpalas, etc. Tudo à solta e com um à vontade impressionante face ao tractor e às carruagens do safari.



Outra espécie invulgar por terras lusas é o Tigre de Bengala. Aliás, começa a ser uma espécie invulgar em qualquer sítio já que enfrentas sérios perigos de extinção devido, sobretudo, à caça furtiva e à constante diminuição do seu território natural.
Este estava bem fechadinho... caso contrário não haveriam animais selvagens para ver no safari. :)


Depois do safari, chegou a hora da interacção com os Lémures. Muito engraçado, sem dúvida. A primeira coisa que nos vem à cabeça é, sem dúvida, o filme de animação Madagáscar e a famosa banda sonora "I Like to Move it, move it".



Por último, reservamos para o final da tarde a voltinha de charrete que nos permitiu visitar a ilha dos grandes primatas. Os primos lá do sítio...



Enfim, trata-se de um espaço extremamente agradável e onde se pode passar um dia excelente. Principalmente para quem tem pequenada.
O único (e grande) problema para malta como eu é que "fica longe pra xuxu"!!!
Apesar de ser apenas a 1h30 de Lisboa, fica a 4h30 do Porto! O que é um bocadinho, convenhamos... Mas como tinha passado o fim de semana em Lisboa, ficou mais perto e assim aproveitei.
Muito bom!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A Lego Tale

A Lego lançou este Verão uma nova colecção baseada no Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel.
Para todos os fãs de Tolkien e da Lego, isto vai ser um must have.


Eu vou já preparar a carta para o Pai Natal! :)
E para entreter, aqui ficam 3 vídeos feitos pela Lego que contam algumas partes da história da Irmandade.
Geniais :)








Para quem quiser comprar, estão (para já) disponíveis na loja online da Lego. Não sei quando estarão à venda em Portugal.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Badoca Safari Park I

O Badoca Safari Park é um parque natural, situado na costa alentejana, entre a Vila Nova de Santo André e Santiago do Cacém, conhecido, essencialmente, pelas espécies diferentes que o habitam e pelo Safari (à tuga, claro!) que permite aos visitantes um contacto (quase) directo com espécies selvagens que deambulam, livremente, numa secção delimitada do parque.

Mas o Safari é apenas uma, de entre várias, atracções que o parque disponibiliza aos visitantes. Além de várias outras espécies muito pouco comuns de se encontrar por estas bandas, há também as sessões de alimentação dos lemures, apresentações de aves de rapina, passeios de charrete, rafting africano, aldeia africana, etc. O suficiente para preencher, e bem, um dia inteiro!
O ideal, para usufruir o máximo possível da visita ao parque, é consultar os horários dos vários espectáculos para se poder assistir a tudo (ou a quase tudo). Infelizmente, chegamos já um pouco tarde pelo que falhamos o espectáculo das aves de rapina (o que não incomodou muito porque já assistimos a vários, o último deles aqui) e acabámos por não ir fazer o rafting africano (era à mesma hora da sessão dos lemúres).
Logo após a entrada no parque, fomos ver o jardim das aves exóticas onde, por incrível que pareça, apanhamos uma tartaruga que começou a correr e a fugir quando nos viu!!! O que eu corri para conseguir uma "chapa"! :)))

Outro local muito interessante no parque é a Aldeia Africana. Além de várias espécies diferentes e invulgares (suricatas, cabras anãs, lamas, cangurus, cabras girgentanas (!), etc...) existe ainda uma série de símbolos e estatuetas africanas bem como um vasto parque de merendas (1000 m2) em pleno pinhal. Sombrinha não faltará! Ah, e vários divertimenos para a criançada que é sempre um delírio para eles e um descanso para os pais. :)


E foi por aqui que almoçamos, em plena aldeia. :)
Da parte da tarde, vieram as maiores emoções.

To be continued...


terça-feira, 10 de julho de 2012

O Cego de Sevilha

Sinopse
É semana santa em Sevilha. Um empresário de renome é encontrado atado, amordaçado e morto em frente da sua televisão. As feridas auto-infligidas deixam perceber a luta que travou para evitar o horror das imagens que foi forçado a ver. Quando confrontado com esta macabra cena, o habitualmente desapaixonado detective de homicídios Javier Falcón sente um medo inexplicável.

Opinião
Creio que este foi o primeiro policial que li e, sinceramente, confesso que não é o meu género literário preferido.
A história desenrola-se sob a perspectiva do detective de homícidios Javier Fálcon que, na investigação de um assassínio macabro, ver-se-á envolvido numa viagem ao passado da sua família, nomeadamente do seu pai.
Não obstante os meus gostos literários se orientarem para outra "prateleira", a leitura deste Cego de Sevilha acabou por ser agradável. No entanto, para um policial, achei que lhe faltaram aqueles pontos de suspense e acção que, supostamente, devem caracterizar o género.
A introdução é boa. Um homicídio com características macabras que activa imediatamente a curiosidade do leitor sobre a trama. Uma excelente "ponta do véu" que, quanto a mim, podia ter sido melhor explorada. Gostei do caminho seguido pelo assassino (sim, porque não ficamos só pela primeira morte...) e do facto de só no final do livro nos começarmos a aperceber quem poderia ser o "mau da fita". Como qualquer bom policial, há que manter o suspense até ao fim e esperar um "ahhhh" final do leitor quando descobre o assassino.
No entanto, o que menos gostei no livro foi a mistura entre a génese dos crimes (e do próprio assassino) e a história de vida do inspector Falcón. Não me cativou o modo como o caminho seguido pelo inspector para desvendar o mistério dependeu da sua própria história de vida e na descoberta de quem foi, na realidade, o seu pai.
Concluindo, além de uma leitura agradável, permitiu-me "arrumar" um livro que já estava na prateleira à espera há cerca de 4~5 anos...

sexta-feira, 6 de julho de 2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mouros...

Desta vez, não fui apenas a Lisboa...


Fui à verdadeira Mouraria!!!
Depois não digam que não são mouros...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

2ª rodada

Esta semana houve outra vez sobremesa caseira...


Foi só recolhê-los, e "empratá-los"! :)


E desta vez, além de haver um morango extra (que foi dividido, obviamente, pelas duas pikenas), o tamanho deles era bem maior!

terça-feira, 3 de julho de 2012

This is gold!

Gold on the Ceiling!
É outro tema forte do último álbum dos The Black Keys, e faz companhia a Lonely Boy, que já aqui passou.


Em Novembro vão-se estrear aqui por terras lusas, no Pavilhão Atlântico. Não era má ideia ir vê-los...

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Espelho de Salomão

Sinopse
Um documento escrito numa língua esquecida indica um caminho perigoso que leva ao tesouro dos visigodos. Alejandra Espinosa, uma jovem historiadora desempregada, ouve uma conversa, num encontro de ex-colegas da faculdade, na qual é referido um estranhíssimo livro, descoberto por acaso, ao catalogar-se a biblioteca de um particular. O livro é escrito em ulfilano, o antigo alfabeto dos visigodos. Há um prólogo no qual se afirma que é cópia de um texto medieval.Intrigada, suspeitando que se trata de uma falsificação, um tema que a apaixona, Alejandra decide investigar. A investigação provoca uma série de acontecimentos que parecem fazer parte de uma sequência iniciada muitos séculos atrás, no tempo dos reis visigodos. Uma trama oculta envolve as mais variadas personagens e sociedades secretas. Em pouco tempo, Alejandra chega a uma conclusão: todos os que se aproximam do livro são expostos ao perigo de uma morte violenta.

Opinião
Além da fantasia, o romance histórico é o género literário que mais prazer me dá a ler. Como sou (e sempre fui) um apaixonado pela história, tudo o que meta aventuras e desventuras com historiadores deixa-me sempre colado ao livro. E este é um deles.
Apesar de não ser daqueles romances do estilo "papa-páginas", como os do Dan Brown ou do nosso José Rodrigues dos Santos, este Espelho de Salomão de León Arsenal lê-se muitíssimo bem, em grande parte porque está excelentemente bem estruturado.
A forma como o autor vai introduzindo os "dados históricos" no enredo consegue manter o leitor dentro da história sem nunca se perder em extensas e improfícuas explicações e particularidades históricas que, na maior parte dos casos, acaba por desviar a atenção do leitor para o essencial. Neste ponto, a obra está excelente.
Em relação à história, acompanhamos Alejandra Espinosa, uma historiadora desempregrada que, após uma conversa furtuita entre amigos, se vê envolvida na tentativa de interpretação de um texto antigo, da era dos Visigodos,  que por sua vez a levará a uma investigação sobre um antigo tesouro. Para apimentar mais a história e para lhe dar aquele condimento especial, nada melhor do que a introdução de Sociedades Secretas que tentam a todo o custo proteger o segredo.
Em resumo, uma excelente leitura. Apesar de não apresentar um enredo propriamente original, a leitura  leve e bem estruturada acaba por se tornar cativante e distraída.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Conversas perdidas...

Sabedoria precoce, ou talvez não...

No carro, estava eu a falar com a Carla sobre qualquer coisa quando surge esta pérola:

Eu - blah, blah, blah...
Carla - Eu estou apenas a opinar sobre o assunto...
(nisto, vindo lá de trás como que saído do nada)
F. - Ó mãe, sabes o que quer dizer "pinar"?
Carla - Humm?
(e com a maior das simplicidades, explica ela)
F. - "Pinar" é fazer sexo!

Tenho definitivamente que lhe impor regras em relação ao "Opinar" no banco de trás...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O meu musicol...

Estes 5 indie-rockers londrinos vão lançar o seu álbum de estreia em Agosto.
Os aperitivos são excelentes.
Nome da banda, Spector. A seguir com atenção...





segunda-feira, 18 de junho de 2012

82ª Feira do Livro

Terminou ontem mais uma edição da Feira do Livro do Porto, a 82ª.
Este ano contive-me... nas visitas! Só lá fui uma vez... o tempo não deu tréguas...
Em compensação, acho que fiz boas compras... entre livros do dia, promoções pague 2 leve 3 e pague 3 leve 4, etc...

Eis o figurino:


- O Punhal do Soberano (A Saga do Assassino #2), de Robin Hobb
- O Regresso do Assassino (Vol. #1), de Robin Hobb
- Os Filhos da Droga, de Christianne F.
- A Cabana, de William P. Young
- A Rapariga Que Sonhava Com Uma Lata de Gasolina e Um Fósforo (Millennium #2), de Stieg Larsson
- A Águia do Império (Saga da Águia #1), de Simon Scarrow
- Herança (Ciclo da Herança #4), de Christopher Paolini
- Duna, de Frank Herbert
- O Nome do Vento (Crónica do Regicida #1), de Patrick Rothfuss

O "Punhal do Soberano" já estava quase certo como aquirido já que depois de ter gostado bastante do primeiro volume da saga, estava apenas à espera de oportunidade para me atirar aos restantes volumes. Já o Regresso do Assassino, também de Hobb foi oferta na Saída de Emergência (pague 2, leve 3).
Os Filhos da Droga é um livro que já tenho "debaixo de olho" há muitos, muitos anos. Sempre me suscitou alguma curiosidade e como a temática é sempre actual, vou satsifazer a minha curiosidade.
"A Cabana" era livro do dia, portanto a metade do preço. Fazia parte da minha lista "curious-about-it" pelo que aproveitei. Veremos o que sai daqui...
O segundo volume da saga Millennium veio fazer companhia ao primeiro que já está na prateleira desde a feira do ano passado. As críticas que tenho lido sobre a saga aguçam-me o apetite. Está em lista de espera para leitura.
Quanto à Saga da Águia, finalmente adquiri o volume 1! Tenho o 2 na prateleira (também) à espera desde a feira do ano passado. Este ano vou, concerteza, iniciar a leitura desta saga. Até porque é um tema que sempre me fascinou, a história romana.
D'A Herança, não estou à espera de grande coisa mas como já li os 3 anteriores, tenho que terminar a leitura da saga... O mais certo é Galbatorix ser derrotado e Eragon ser elevado a "o maior lá da terra" mas veremos...
A Duna foi um verdadeiro achado! Já estava a pagar os 3 livros na banca da Saída de Emergência quando reparei, num pequeno escaparate meio escondido com livros a 8€ e entre eles, o Duna berrava: leva-me, leva-me!!! E eu fiz-lhe a vontade. :)
O Nome do Vento também foi uma pechincha na Leya. Estava praticamente a metade do preço. Também já estava na wishlist há uns meses.

Tempo ainda para os tradicionais clássicos portugueses. Desta vez vieram mais 2:


Mais um de Eça de Queirós (A Relíquia) e meu primeiro livro de Almeida Garret. Tenho ideia de o ter lido na escola há muitos anos atrás mas confesso que não tenho ideia nenhuma do conteúdo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Casa às costas?

Quando as filhas se armam em espertas, dá nisto:

Eu - L. vai para dentro que está frio.
L - Não vou porque tu não mandas cá fora.
Eu - Ah vais, vais porque aqui quem manda sou eu!
L (pensa um bocado e tenta virar a conversa...) - Ó pai, tu compraste esta casa?
Eu - Sim, comprei.
Ao aperceber-se que, sendo a casa minha (eu é que mando), atira esta:
L - Mas como é que a trouxeste para aqui se ela não cabe na carrinha?


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Alface na horta

Como já falei aqui, este ano iniciei uma aventura hortícola no pequeno espaço que tenho nas traseiras!
Como aquilo é "relativamente" solarengo, havia que tentar...

Uma das espécies escolhidas foi a alface. E, no dia 9 de Abril (um pouco tarde para a alface, percebi-o agora), tudo começou assim...


Numa pequena caixa de esferovite (que tinha transportado codornizes uns dias antes...) espalhei um punhado de sementes de uma forma "mais ou menos" aleatória.
Ao fim de 1 semana (15 de Abril) já havia fumo branco a sair da capela!


As sementes começavam a germinar. E, para meu espanto, ao contrário do que tinha sucedido com os espinafres cuja taxa de sucesso fora extremamente baixa (5 em 18), as alfaces estavam todas a "sair da casca"!
Passado sensivelmente um mês (5 de Maio), a coisa prometia. Parece que ia comer salada todo o Verão.


O problema foi quando aquilo começou a crescer. Percebi que tinha posto sementes a mais. :)
Quer dizer, não estava a contar que germinassem todas! E como ficou tudo ao monte, acabou por crescer tudo ao "molhe"!
Resultado, apenas uma parte sobreviveu! (22 de Maio)


Mesmo assim, a taxa de ocupação por centímetro quadrado continuava demasiado elevada. Assim, um pouco ao jeito dos políticos actuais face à crise instalada, optei por sacrificar alguns pés de alface em detrimento dos mais crescidinhos. Estava visto que ali não ia dar nada... Tinha que os mudar!

Então, armado em ambientalista, surgiu-me a ideia de reutilizar as chamadas garrafas PET para fazer a transplantação. Isso, e mais uma caixa de codornizes (confesso que estiveram em promoção no pingo doce...). Esta operação foi realizada a 29 de Maio.



Ontem, dia 7 de Maio, sensivelmente 2 meses depois de as ter semeado, as minhas alfaces estavam com muito bom aspecto e a prometer boa colheita.



Umas mais viçosas que outras mas qualquer uma delas a prometer que chegará à minha mesa! :)

Resumindo, para quem pratica o mesmo tipo de entertenimento ou planeia fazê-lo, é bom que não cometa os mesmos erros que eu. Ou seja:

1) Semeei muito tarde. Deveria tê-lo feito 2 meses mais cedo, no início de Fevereiro. Se o tivesse feito, provavelmente por esta altura já estaria a comer a minha alface.
2) Tenham cuidado porque as sementes de alface tem uma elevada taxa de sucesso no que diz respeito à germinação. Portanto é bom que espalhem as sementes respeitando distâncias. Ou então, se usarem garrafas como eu, basta uma semente por copo.
3) Nestes primeiros meses, muito cuidado com o sol. As meninas são muito sensíveis. Houve um dia em que, por descuido, elas apanharam um pouco de sol a mais e foi o suficiente para queimar alguns pés. Foi também esta a razão por apenas uma parte das sementes germinadas terem sobrivido.

Agora vamos a ver quando é que as como!
Se é que elas vão chegar a esse ponto. :)