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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A aventura do trail - 2ª parte

Depois de uma bela primeira experiência na Serra D'Arga, este fim de semana voltei à montanha para mais uma prova de Trail Running. Desta vez foi em Barcelos, e com uma fasquia mais "comprida" - 30 Km no Trail Amigos da Montanha.
Mais uma experiência magnífica que fica na caixinha das memórias... Desta vez, a prova foi feita com companhia. O Nuno Beirão, arrastado para estas andanças do trail por mim e pelo primo, lá acabou rendido à "corrida de montanha".
Foram 30 Km (28,86 Km no GPS...) com um tempo oficial de 4h00m34s.
A prova iniciou às 8h50 da manhã, com uns fresquinhos 2ºC mas com um sol radioso ou seja, as condições ideiais para este tipo de prova. Uma das grandes diferenças desta prova em relação à minha estreia na Arga, além da óbvia experiência adquirida e das excelentes condições meteorológicas, foi o facto de o início do percurso ser relativamente plano nos primeiros 4~5 Km o que permitiu que o pelotão se alongasse e fizéssemos um aquecimento adequado antes de atacar as subidas. Assim, a primeira subida acabou por ser "dominada" com alguma tranquilidade, finalizada num posto de abastecimento de liquidos. A partir daqui, entravamos em região de montanha e com trilhos muito técnicos e extremamente agradáveis, incluindo travessia de pequenos riachos, quedas de água, poças onda dava vontade mergulhar, etc.
Depois, veio a segunda subida ou, por outras palavras, a secção de escalada. Verdade! Com cordas e tudo, para trepar "calhaus"!


Mais um posto de abastecimento e desta vez atacamos os sólidos: marmelada, batata frita, bolas de berlim, tostas com mel, laranjas, bananas, água e bebidas energéticas. Muito bom e soube muito bem. Nesta altura íamos já com, sensivelmente, 2h de prova. Estávamos relativamente frescos, nos 15Km, pelo que faltava ainda metade. Iniciamos então a descida, com calma, e cientes de que nos esperava a última subida do dia, uma verdadeira parede. Esta custou... com inclinações na ordem dos 35% foi feita com os "bofes" quase de fora. Ultrapassado este último pico, seria sempre a descer até à meta, numa distância que rondaria os 10~11Km. E quando o percurso nos deu algumas tréguas, chegou a fadiga. Depois do último posto de abastecimento, aso 23Km, a força nas pernas já não era muita (isto para não dizer inexistente) pelo que lá seguimos, em ritmo mais lento, até à chegada onde nos aguardava a pandilha, constituída por mulheres e filho(a)s. :)
Foi uma excelente prova, muito bem organizada, muito bem marcada, com vários voluntários espalhados pelo percurso e em várias bifurcações e alguns trilhos de elevada qualidade. Uma prova que constará, sem dúvida, dos calendários desportivos dos próximos anos.


P.S. - deixo também um agradecimento especial ao Tiago, à Carla e ao Miguel, com quem seguimos no primeiro terço da corrida, esperando que na próxima, consigamos terminar todos juntos :)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Hoje, na volta do correio

Há já alguns meses que não sentia o prazer de receber livros novos.
Aproveitando um pack promocional da Saída de Emergência, vieram logo 5, para matar a fome!

E estes dois já há muito estavam na mira... fica a faltar o Vol. V para completar a saga.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Smaug is coming...

A pouco mais de um mês da estreia do 2º filme da triologia "The Hobbit", eis que Peter Jackson nos dá mais um cheirinho que aí vem. Aranhas, Elfos... :)
Já falta pouco...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A Gaiola Dourada

Este fim de semana fui ao cinema ver A Gaiola Dourada e adorei! Fantástico!

O filme conta a história de um típico casal português, emigrado em França e que dedica toda uma vida (32 anos) apenas e só ao trabalho. Roçando a "escravatura", Maria e José (típicos nomes portugueses...) são demasiado bons o que faz com todos se aproveitem da sua bondade para fazerem "gato e sapato" deles, especialmente os respectivos patrões.
Mas eis que um dia, recebem uma carta em que são informados sobre uma herança deixada pelo irmão de José que contempla uma quinta no Douro, uma sociedade de produção vinícola e ainda outros rendimentos que os tornarão, da noite para o dia, ricos!
E é aqui que surge o dilema do filme, regressam ou não regressam a Portugal? Os filhos, nascidos e criados em França, a dependência dos patrões nos seus empregos, toda uma vida construída em França fazem pender o prato da balança para um lado. Mas as saudades da "terra" e a vontade de vir envelhecer em Portugal são factores demasiado fortes...
Se a isto, adicionarmos aquelas características bem típicas portuguesas como intercalar o calão português nas conversas francesas, a tradicional "marmita" com o almoço, o afinco e o zelo que colocam nos seus trabalhos do dia a dia, etc, então temos os ingredientes ideiais para passar uma boa tarde de cinema. Ah, já me esquecia, claro que não podia faltar o nosso tradicional bacalhau :) e os bolinhos de bacalhau.

Muito bom mesmo. Vão ver que vale a pena! E ainda terão oportunidade de dar umas valentes gargalhadas...

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Fortaleza Digital

Sinopse
Quando o ultra-secreto e invencível descriptador da NSA, o Crivo, se depara com uma mensagem indecifrável criada por um «anjo caído» da própria agência, o director de operações recorre à brilhante criptógrafa Susan Fletcher e ao seu noivo, um professor de Literatura, para o ajudarem a desvendar o mistério.
Qual será a natureza do terrível código que tomou a NSA como refém? E terá David Becker êxito na sua demanda por um misterioso anel?
Apanhada numa vertiginosa rede de secretismos e mentiras, Susan tenta desesperadamente salvar a agência em que acredita e, mais tarde, a própria vida e a do homem que ama.
Mas será essa a resposta para a segurança universal?
Chegando o momento da verdade , «quem guardará os guardas»?

Opinião
Após um hiato de 3 anos e meio, voltei às leituras de Dan Brown e, desta vez, para ler o o seu primeiro romance, ainda no período pré Robert Langdon. Aproveitei uma feira de material usado para "rematar" este exemplar por um valor quase insignificante e como estava com ideias de impulsionar o meu ritmo de leitura que andava um pouco por baixo, nada melhor do que pegar num verdadeiro page-turner!
Em primeiro lugar é importante referir que este livro foi publicado em 1998 ou seja, numa altura em que pouca gente sabia o que era a NSA e a utilização das novas tecnologias (Internet, email, etc) era muito reduzida e quase circunscrita às grandes empresas e ao mundo universitário. Pouca gente conhecia o termo Criptografia e o seu significado, as redes sociais limitavam-se ao uso do velhinho IRC (chat) e ninguém (nunca) imaginaria que grande parte dos segredos de estado e militares dos Estados Unidos poderiam, um dia, chegar ao conhecimento público através do WikiLeaks.
A juntar a isto, existe ainda a particularidade de eu trabalhar na área de IT pelo que me foi impossível abstrair em termos técnicos do conteúdo do livro....
Tendo em conta esta premissa, considero que o romance é até bastante razoável e acredito que se o tivesse lido na altura em que saiu poderia ter-lhe dado uma "pontuação" maior. Lendo-o agora, ficou-me na retina, obviamente, os detalhes técnicos associados à história sendo que alguns deles deram mesmo para rir.
Mas, questões técnicas à parte, gostei da história, do enredo criado e da forma como foi evoluindo. Não gostei do fim, demasiado previsível e muito, mas mesmo muito rápido! A construção das personagens também ficou muito aquém do que seria de esperar. Não consegui "agarrar-me" a nenhuma personagem em especial. Mesmo Ensei Tankado, que poderia ter sido utilizado como um baluarte à liberdade foi muito pouco explorado e negligenciado.
É, no entanto, um daqueles livros que puxa inevitavelmente pela leitura. Utilizando uma escrita simples, directa e incisiva, e estruturando o livros em pequenos e "rápidos" capítulos, Brown consegue-nos manter agarrados ao livro e sempre com vontade de avançar um pouco mais.
No geral, considero um livro mediano. De agradável leitura mas de qualidade inferior em comparação com as restantes obras do autor. E terminado este, fica-me a faltar apenas o último, Inferno.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Millenium I - Os Homens Que Odeiam Mulheres

Sinopse
O jornalista de economia MIKAEL BLOMKVIST precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro HANS-ERIK WENNERSTÖM e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. HENRIK VANGER, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem LISBETH SALANDER. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hackerde excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.

Opinião
Os Homens Que Odeiam Mulheres é o primeiro volume da trilogia Millennium, de Stieg Larsson, a qual rapidamente se transformou num fenómeno a nível mundial. Na minha opinião, trata-se, efectivamente, de um policial magnífico, daqueles que nos deixa agarrados à história, ansiosos por chegar ao fim e descobrir a "tramóia".
Michael Blomkvist, jornalista e sócio gerente da revista Millennium, é julgado e condenado por difamação devido a um artigo que escreveu sobre Wennerstom, um dos homens mais poderosos na Suécia. E é após a sua estadia na prisão que Henrik Vanger, outro grande magnata sueco e CEO da uma das maiores corporações do país, decide contratar Blomkvist para tentar descobrir o que aconteceu à sua sobrinha-neta Harriet, há 40 anos atrás, após ela ter desaparecido misteriosamente. Para ajudá-lo na resolução deste mistério, surge Lisbeth Salander (a rapariga da tattoo), uma misteriosa e, sem qualquer dúvida, "esquisita" investigadora privada que "odeia os homens que odeiam mulheres". Atipicamente anti-social mas uma excelente hacker informática, Lisbeth vai ajudar a desvendar o mistério da família Vanger e descobrir uma sórdida e macabra história que os vai colocar em perigo.
Não deixa de ser engraçado e até mesmo surpreendente o retrato da Suécia pelos olhos de um sueco. Acho que nós, os chamados "povos do Sul" (os latinos) sempre nos habituamos a olhar para os países nórdicos como exemplos civilizacionais em que tudo corre sobre trilhos, com vidas pacatas e sem problemas de maior. O autor dá-nos precisamente a imagem contrária. A de um país com profundos problemas estruturais que vão desde a fraude corporativa/financeira, violência contra mulheres, sexo extra-conjugal, assassínios, fanatismo religioso, etc. Ou seja, nada a ver com a tipíca visão de "vida pacata" que temos dos nórdicos...
Gostei muito da escrita e da construção das personagens de Larsson. Apesar de Lisbeth nos ser apresentada como uma pessoa um tanto ou quanto disfuncional em termos sociais, acabamos por perceber que tem um sentido de justiça bastante apurado e que algo de grave terá acontecido na sua adolescência que a transformou e que a fez barricar dentro de umas muralhas que ela própria construiu para se proteger do "mundo" exterior.
No fundo, creio que a personagem de Lisbeth Salandar serve como um grito de revolta do autor e uma tentativa de alertar consciências para os crimes cometidos contra mulheres. Além disso, o próprio mistério sobre o que terá acontecido a Harriet Vanger encaixa também desta sórdida categoria de violência contra mulheres.
Resumindo, um excelente livro que recomendo vivamente. Venham os próximos volumes da trilogia...

E, já agora, deixo aqui o trailer do filme, cuja visualização também aconselho!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

For booklovers

Atenção amantes de livros tripeiros! Podemos não ter tido a nossa Feira do Livro (obrigado CMP...) mas felizmente vamos tendo outros eventos relacionados com o tema.
É o caso da 3ª Edição do Porto Stock Fair.
São mais de 500 mil livros com descontos que podem chegar aos 80%! Vai decorrer entre 3 e 27 de Outubro, no pavilhão Rosa Mota.


Para quem puder, é aproveitar.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

The Desolation of Smaug II

E aí está o 2º trailer oficial do The Hobbit: The Desolation of Smaug, o 2º filme da trilogia que já tem estreia marcada para o dia 13 de Dezembro.



Um pouco menos "conseguido" que o primeiro mas mesmo assim já dá para salivar mais um bocadinho :)
E, já agora, fica aqui o primeiro também.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A estreia no TRAIL!!!

Já não escrevia aqui neste espaço há mais de 4 meses... alguma preguiça, falta de tempo e outras coisas que tais mantiveram-me afastado.
E, subitamente, eis que surge novamente a vontade de partilhar as tais "aventuras e desventuras". E porquê? Porque neste fim de semana aconteceu a minha estreia em provas de trail running. Onde? Na Serra D'Arga, numa prova organizada pelo supra-sumo do trail em Portugal, o grande Carlos Sá!
O Grande Trail da Serra D'Arga!


Foi uma prova absolutamente BRUTAL! Para ser sincero, nunca pensei que uma prova destas pudesse ser tão, tão, mas tão violentamente desgastante!
O início serviu logo para mostrar ao que íamos... dos 252m aos 718m de altitude em apenas 3Km! Aquilo mais parecia uma prova de escalada. E não faltaram os chamados elementos naturais, pedra, lama, pedra, chuva, pedra, vento, pedra, nevoeiro... uff. Ainda não tinha chegado a este primeiro pico e já me questionava se iria conseguir chegar ao fim da prova. Depois de atingido o pico, alguns passos para recuperar e, toca a descer em direcção a Arga de S. João. E não, as descidas NÃO são a parte mais fácil deste género de corrida. Foi, aliás, uma descida extremamente técnica por pedra e lama a uma velocidade (olhando agora para trás) verdadeiramente vertiginosa. E nem o facto de ver um companheiro escorregar e cair à minha frente me fez abrandar o passo. (obviamente que eu e quem me seguia parámos para ver se estava tudo bem e depois de feitas as verificações às escoriações, lá seguimos todos novamente...).
Arga de S. João, 7Km, 1º abastecimento, com sólidos. O meu pensamento nesta altura era um só: se apanho mais uma subida como aquela inicial, desfaleço! Depois de abastecido com alguns sólidos (mel, banana, laranja, etc...) pus-me novamente em marcha. Desta vez o trilho/caminho a seguir era menos técnico e mais "agradável" para as pernas. Sem grandes subidas nem grandes descidas lá se fez até ao posto de abastecimento seguinte (apenas água) situado no Mosteiro de S. João de Arga. Estava no kilómetro 10/11 (mais coisa menos coisa) e faltava, portanto, cerca de metade do percurso. Logo após a saída do mosteiro, mais uma subida/escalada, desta vez em solo mole (com aderência muito complicada), na qual só não chamei um guindaste para me puxar porque era curta... Ultrapassado mais este obstáculo, toca a seguir e, como é apanágio no trail, toca a subir. O que me valeu nesta fase foi o facto da subida ser pouco íngreme e relativamente curta, cerca de 1,5 a 2 Km.
Novamente a descer, desta vez por trilhos mais "suaves" para as pernas mas ainda com muita pedra, comecei a sentir as primeiras dores musculares na "barriga" das pernas, resultado da descida vertiginosa que tinha feito na primeira metade. Pausa na descida para mais um abastecimento (sólidos) em Trás-Âncora (ou seria Mousela?). Estava no kilómetro 14/15 e já me imaginava a terminar a corrida. Novamente o mesmo tipo de combustível ao qual adicionei um pouco de Coca-Cola, na esperança de que a injecção de cafeína surtisse algum efeito lá mais para o final...
Mais uma vez em marcha e terminada a descida, toca a correr em alcatrão. E foi aqui que tudo começou a complicar. Fui atingido pelas primeiras cãimbras na "barriga" das pernas. Optei por andar em vez de correr para tentar soltar os músculos e, aparentemente, resultou. O problema era que uma das piores partes do percurso estava para chegar e, em apenas 1~2Km estourei completamente. Atingi aquilo que se pode chamar de estado de exaustão total! Com uma passada em falso (escorreguei na lama), o músculo da coxa direita esticou e tive que parar cerca de 10 minutos para ele voltar a relaxar. O que me valeu nesta fase foi um companheiro de luta que me deu um pouco de sal enquanto eu recuperava. Fui ainda ajudado por um elemento da organização que não me "largou" enquanto eu ali estava. Perguntei-lhe quanto faltava ao que ele me respondeu cerca de 2Km. Bem, mais 2 menos 2, não vou desistir agora! E lá arrepiei caminho, por um trilho muito, mas mesmo muito técnico, cheio de lama, ao longo de um encosta com o rio a correr cheio de força lá em baixo. Cãimbras em cima cãimbras lá consegui chegar à estrada e fazer o kilómetro final. Meio a passo meio em corrida lenta, lá cheguei ao fim. Completamente exausto das pernas... ainda bem que terminou ali, não teria dado para muito mais...

E assim correu a minha primeira aventura no Trail.
Resultado final: 2h27m46s e uma honrosa 224º posição, num total de 605 participantes.
Foi a primeira e não há-de ser a última corrida de trail. Longe disso!!! Venha a próxima!

domingo, 12 de maio de 2013

Isto não é como começa...

...mas sim como acaba!
Este fim de semana lembrei-me desta famosa expresão de Jorge Jesus, à 2 épocas atrás, em relação ao início de época de Vilas Boas.
A "modos que", este fim de semana acabou por ter só uma cor, AZUL E BRANCO!

Por isso, dedicado aos portistas, deixo esta bela peça, It's Alright, it's ok!



E para os passarinhos vermelhuscos, deixo esta... After You!



P.S. - ainda ando à procura da previsão meterológica para esta semana... mas em graus Kelvin!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Sob um manto...

... de nevoeiro!
As terras de Basto literalmente imersas num denso manto de nevoeiro!
A diferença de temperatura entre o centro da vila de Cabeceiras e o topo do Outeiro, onde me encontrava era de 6ºC!
Cá em cima estava bem mais quentinho :)


terça-feira, 23 de abril de 2013

The 80's revival

Back to the 80's!!!
This is good music, really good to go along with this sunny days :)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Kitchen of Thrones

Estreou no domingo passado a 3ª temporada de Game Of Thrones, a espectacular série da HBO baseada nos livros de George R.R. Martin. Mais uma vez, a série promete, tendo já batido recordes de audiência nos EUA.
É, aliás, a temporada por que todos os fãs da série anseiam. Se seguir os acontecimentos dos livros será verdadeiramente épica.
E para comemorar este regresso da saga aos écrans, deixo aqui um vídeo com um receita de culinária westerosiana que está muito engraçado: Winterfell Honeyed Chicken.
Vou, inclusive, tentar executá-la lá em casa... Só não prometo comer a galinha com um facalhão à Rambo!

quarta-feira, 13 de março de 2013

A Cabana

Sinopse
E se Deus marcasse um encontro consigo? As férias de Mackenzie Allen Philip com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada. Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana. Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.

Opinião
Este foi o último livro de 2012. E que maneira terrível de fechar o ano em termos de leituras... Demorei 3 semanas para ler estas 248 páginas e houve uma altura em que duvidei se chegaria ou não ao fim. Sem querer ferir susceptibilidades, vou deixar aqui uma opinião muito sincera.
Comprei este livro na Feira do Livro do Porto do ano passado, muito por influência da constante presença da obra nos tops e escaparates das livrarias e também por alguma curiosidade sobre a abordagem que seria feita ao assunto. O facto de não ser religioso nem acreditar na existência de Deus como o Criador acabou por me dificultar bastante a leitura. Apesar do o início da história ser interessante, a partir do momento em que Mack regressa à cabana para conversar com Deus, tudo estagna! Tudo gira em torno de conversas banais, completamente "ocas" e sem sentido, pelo menos para mim... Acho até que a forma que o autor escolheu para "dar forma" a Deus (uma cozinheira negra, um lenhador/carpinteiro e um ser/coisa que só se vê desfocado...) parece vinda directamente do país das maravilhas da lendária Alice...
E o final, bem... wordless... Acho que era a única saída possível, depois de toda aquela "fantuchada".
Definitivamente, não aconselho. E, sinceramente, não consigo compreender todos os epítetos que estão associados a esta obra: "o livro que mudará a sua vida", "leitura obrigatória", "milhões de exemplares vendidos", etc.

terça-feira, 5 de março de 2013

Game of Thrones - Season 3

Finalmente está a chegar a 3ª temporada de Game Of Thrones e, para os fãs, a temporada que mais ansiavam. Se seguirem os livros, vai ser verdadeiramente épico!


sexta-feira, 1 de março de 2013

A Filha do Capitão

Sinopse
A Filha do Capitão é a história de uma grande paixão em tempo de guerra. Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português estava nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da I Guerra Mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas. Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses. Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível e, num ritmo vivo e empolgante, assinala o regresso do grande romance às letras portuguesas. O Capitão Afonso Brandão mudou a sua vida quase sem o saber, numa fria noite de boleto, ao prender o olhar numa bela francesa de olhos verdes e voz de mel. O oficial comandava uma companhia da Brigada do Minho e estava havia apenas dois meses nas trincheiras da Flandres quando, durante o período de descanso, decidiu ir pernoitar a um castelo perto de Armentières. Conheceu aí uma deslumbrante baronesa e entre eles nasceu uma atracção irresistível. Mas o seu amor iria enfrentar um duro teste. O Alto Comando alemão, reunido em segredo em Mons, decidiu que chegara a hora de lançar a grande ofensiva para derrotar os aliados e ganhar a guerra, e escolheu o vale do Lys como palco do ataque final. À sua espera, ignorando o terrível cataclismo prestes a desabar sobre si, estava o Corpo Expedicionário Português. Decorrendo durante a odisseia trágica da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, A Filha do Capitão conta-nos a inesquecível aventura de um punhado de soldados nas trincheiras da Flandres e traz-nos uma paixão impossível entre um oficial português e uma bonita francesa. Mais do que uma simples história de amor, esta é uma comovente narrativa sobre a amizade, mas também sobre a vida e sobre a morte, sobre Deus e a condição humana, a arte e a ciência, o acaso e o destino.

Opinião
Bom, este é daqueles livros em que, pela sinopse, ficamos a saber quase tudo!
É, também, um dos primeiros livros de José Rodrigues dos Santos (o 2º, me parece...), numa altura em que o famoso herói Tomás Noronha, provavelmente, ainda não era nascido. :)
De facto, trata-se de uma história de amor em tempo de guerra. Mas além da história de amor, que serve como pano de fundo, JRS transporta-nos para o início do século XX e dá-nos uma ideia do que foi a colaboração portuguesa na 1ª grande guerra. O autor apresenta-nos um retrato bastante fiel do que terá sido a famosa guerra das trincheiras e de como o Corpo Expedicionário Português a viveu na zona da Flandres. Tudo isto enquanto o panorama político nacional se desenrolava num verdadeiro turbilhão, nos tempos que antecederam a chegada do Estado Novo.
Acaba por ser um bom romance histórico, no sentido em que somos transportados para um período do qual apenas ouvimos falar, e sem grande detalhe (pelo menos no meu caso). De facto, as dificuldades por que passou o CEP foram enormes e as diferenças entre as suas "condições de guerra" e as dos aliados, bem como dos próprios alemães, eram absolutamente abissais. Desde a higiene pessoal (o banho semanal era algo estranho para os portugueses...), à qualidade do vestuário, às condições nas próprias trincheiras, etc.
Uma história muito interessante e uma leitura que recomendo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

10th anniversary

Este ano faz 10 anos que saiu um dos melhores álbuns (pelo menos para mim...) de sempre: Give Up dos The Postal Service.
E para comemorar a efeméride, a banda voltou-se a reunir e vai entrar em tour. O local de actuação mais perto aqui deste cantinho será Barcelona, em Maio, no Barcelona Primavera Sound. Pena... era melhor que viessem ao Optimus Primareva Sound, aqui no Parque da Cidade da inbicta.
Além das várias datas da tour, vai também ser lançada uma edição especial de Give Up com 2 novos temas, sendo que um deles já "circula" aí pela net e pelas rádios... A Tattered Line of String



E, para relembrar, deixo aqui um dos temas que mais marcaram o álbum, We Will Become Silhouettes.



Apenas uma nota, The Postal Service não é bem uma banda... foi mais uma espécie de projecto paralelo de Ben Gibbard, o vocalista dos Death Cab for Cutie, uma excelente banda com excelentes trabalhos nos últimos anos... um dia destes hão-de passar aqui pelo "cantinho".

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Clube de Combate

Sinopse
A primeira regra do Clube de Combate é: não falar do Clube de Combate. A segunda regra do Clube de Combate é: não falar do Clube de Combate. A terceira regra do Clube de Combate é: dois homens por luta.
No mundo apocalíptico de Tyler Durden, os rituais secretos de combate são vividos como um desafio a todos os limites. O que é a lealdade? Que sentido faz pertencer a um grupo? A solidão é uma libertação ou a imagem íntima do terror?
Clube de Combate, adaptado ao cinema, em 1999, por David Fincher e com as interpretações de Brad Pitt e Edward Norton, foi um livro que marcou uma geração.

Opinião
Este é (mais) um dos livros que tinha para lá, na estante, comprado numa promoção e que aguardava a sua vez, como tantos outros. :)
Não tinha visto o filme e não fazia a mínima ideia do que iria sair daquelas páginas. Confesso que o título não me é muito sugestivo, razão principal, talvez, para que nunca tenha tido curiosidade em ver o filme...
O livro conta-nos a história de um funcionário de uma empresa de seguros de automóveis que sofre de insónias e que é aconselhado pelo seu médico a frequentar grupos de auto-ajuda. Numa dessas reuniões acaba por conhecer uma mulher, Marla, que desempenhará um importante papel no decorrer da história. Mas o papel principal será desempenhado por Tyler Durden, alguém que o narrador conhece numa das suas viagens e que irá revolucionar por completo a sua vida, nomeadamente com a criação do Clube de Combate.
O final acaba por ser algo esperado mas mesmo assim, um pouco surpreendente.
A leitura é razoavelmente agradável e, como é pequeno (208 páginas), fez-se a bom ritmo. Não foi, no entanto, um livro que me tivesse marcado... nem pela positiva, nem pela negativa... foi mesmo daqueles assim-assim.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

da ressurreição...

Já vai para mais de 2 meses que aqui não ponho os pés os dedos.
Falta de tempo, muito trabalho mas também alguma falta de vontade... enfim, digamos que meti uma licença sabática e esqueci-me de avisar :)
Contra-senso relativamente ao título do blog, já sei...
Nos entretantos, muita coisa se tem passado e rondado aqui o estaminé...
Livros, musicol, passeios e até a "pseudo-horta" lá de casa tem tido desenvolvimentos. Vamos lá a ver se consigo retomar a actividade de escrita cibernética.

Para já, deixo aqui uma das músicas que mais tenho ouvido nos últimos tempos... não há viagem de carro com a pequenada em que elas não peçam para eu por esta música... nem nos 5 minutos do percurso casa-escola... :)