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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Uff ... quais cem anos qual quê ...

Uff!!

Este custou. Confesso que este custou ...
Estava a ver que não arranjava coragem para o acabar.
Já tinha lido, do mesmo autor, o "O amor em tempos de cólera" e gostei bastante na altura.
Depois deste, tão cedo não voltarei a este autor. Preciso de uma pausa ...

Trata-se de uma história do tipo "Never ending story" que retrata a vida dos Buendia ao longo de várias gerações e em que quase todas as personagens se chamam José Arcadio ou Aureliano. Bem, isto dá cá uma confusão que a dada altura temos um verdadeiro nó cego de personagens na cabeça e já não sabemos quem é filho de quem, quem é o pai, a tia, etc ...

E o enredo é de tal maneira confuso que rapidamente passamos da realidade para a ficção e da ficção para realidade. E depois há mortos que passeiam, a eterna invasão das formigas vermelhas, raparigas que comem terra e cal das paredes, médicos invisíveis, um tipo que vive sentado debaixo da árvore, um outro que faz peixinhos de ouro, uma beldade que é simplesmente levada pelo céu e relações incestuosas. E não é uma, nem duas ... Quase toda a família Buendia, ao longo de várias gerações (4 ou 5) se desenvolve e procria incestuosamente.

Bem, está lido. Aconselho a quem quiser "pegar" neste autor a não começar com esta obra.

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