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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Aprendiz de Assassino

Sinopse
O jovem Fitz é filho bastardo do nobre Príncipe Cavalaria e cresce na corte do Rei Sagaz. Marginalizado por todos, o rapaz refugia-se nos estábulos reais, mas cedo o seu sangue revela o Talento mágico e, por ordens do rei, é secretamente iniciado nas temidas artes do assassino. Quando salteadores bárbaros atacam as costas, Fitz enfrenta a sua primeira e perigosa missão que o lançará num ninho de intrigas. E embora alguns o encarem como uma ameaça ao trono, talvez ele seja a chave para a sobrevivência do reino. Com uma narrativa povoada de encantamentos, heroísmo e desonra, paixão e aventura, o Aprendiz de Assassino inicia um das séries mais bem-amadas da fantasia épica.

Opinião
Aprendiz de Assassino foi a minha estreia com Robin Hobb. Sendo a fantasia o meu género favorito de leitura, Robin Hobb era daquelas autoras que, mais cedo ou mais tarde, haveria de chegar ao meu "regaço".
E as opiniões que já tinha lido sobre a Saga do Assassino já mais do que justificavam que eu a começasse a ler.
E, de facto, as expectativas que tinha foram confirmadas. Este primeiro livro serve como introdução ao mundo dos Seis Ducados, uma espécie de Middle Earth ou a Westeros de Martin, e à apresentação da Fitz, a estrela da Saga (pelo menos é o que tudo indica...). Fitz é filho bastardo do Príncipe Cavalaria, primeiro na linha de herdeiros na corte do Rei Sagaz. Como tal, acaba por ser marginalizado por toda a corte, acabando por ser criado por Castro, o mestre dos cavalos de Cavalaria. Tendo em conta a sua linhagem, e o facto de ter sangue real, o Rei acaba por iniciá-lo nas artes do assassino, colocando Breu como seu mestre e mentor na referida arte.
Como referi, este primeiro livro serve essencialmente para nos introduzir o mundo dos Seis Ducados. Apresenta-nos a Corte, a ameaça dos Navios Vermelhos que sequestram as pessoas das vilas costeiras e as devolvem vazias de qualquer sentimento e emoção (acto que nos é traduzido por Forjamento), e as intrigas e jogos de poder, nomeadamente a aliança com o povo do Reino das Montanhas, na qual Fitz terá um papel preponderante.
Gostei da escrita, simples mas cativante, sem grandes floreados que nos façam perder o rumo da história. O desenrolar da acção também está muito bem equilibrado, com fases de introdução e apresentação de novas personagens e outras em que quase nos sentimos a correr e vaguear de um lado para o outro com Fitz. Contudo, e como não somos todos perfeitos (incluindo eu :) ), não achei muita piada ao nome das personagens. Não sei se terá sido opção da tradução ou da própria autora mas a utilização de nomes como Sagaz, Cavalaria, Veracidade, D. Despachada, Tempero, Mãos (!?!?) não são, na minha opinião, as melhores escolhas para nomear personagens... Bem, pelo menos há um "Castro" lá pelo meio, e esse é um nome bem portuguesinho... :)
No geral, apreciei bastante o livro e irei, ainda este ano, avançar na saga. Sem qualquer dúvida! Venham de lá os restantes 4!

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