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segunda-feira, 23 de abril de 2012

O Monte dos Vendavais

Sinopse
O Monte dos Vendavais é uma das grandes obras-primas da literatura inglesa. Único romance escrito por Emily Brontë, é a narrativa poderosa e tragicamente bela da paixão de Heathcliff e Catherine Earnshaw, de um amor tempestuoso e quase demoníaco que acabará por afectar as vidas de todos aqueles que os rodeiam como uma maldição. Adoptado em criança pelo patriarca da família Earnshaw, o senhor do Monte dos Vendavais, Heathcliff é ostracizado por Hindley, o filho legítimo, e levado a acreditar que Catherine, a irmã dele, não corresponde à intensidade dos seus sentimentos. Abandona assim o Monte dos Vendavais para regressar anos mais tarde disposto a levar a cabo a mais tenebrosa vingança. Magistral na construção da trama narrativa, na singularidade e força das personagens, na grandeza poética da sua visão, nodoso e agreste como a raiz da urze que cobre as charnecas de Yorkshire, O Monte dos Vendavais reveste-se da intemporalidade inerente à grande literatura.

Opinião
Esta obra era um daqueles clássicos que por muitos livros que leiamos e por muitos anos que passamos a ler, havemos sempre de o ver nas prateleiras das livrarias e, em especial, na Internet, em sites dedicados a livros, leituras e críticas. Há já algum tempo que o tinha comprado e aguardava uma oportunidade para o ler. Essa oportunidade surgiu numa leitura conjunta levada a cabo no Goodreads.
Confesso, portanto, que estava bastante entusiasmado quando parti para esta leitura. Infelizmente, rapidamente perdi o ânimo e fiquei bastante desiludido com este clássico.
Tudo começa com uma visita de Mr. Lockwood ao seu senhorio, Mr. Heathcliff que consegue ser uma pessoa ainda mais fechada e reservada que ele próprio. A arrogância, a rudeza e a má-educação de todos os moradores são de tal ordem do "outro mundo" que ao fim das primeiras 60~80 páginas a única questão que se colocava era: mas o que é isto? um manicómio com loucos a sério lá dentro!!!
Só depois começamos a perceber as raízes da história de todas as personagens e o que as levou a chegar àquele ponto e aí, outra questão se colocava: mas em que estado de loucura é que estava a autora para escrever daquela maneira e para criar uma verdadeira "realidade paralela" em que os intervenientes são completamente desiquilibrados (isto para não dizer chanfrados mesmo!!!)?
E todo o resto do livro se desenvolve nesta loucura até que uns vão morrendo atrás de outros... Para ser coerente com o resto, o final acaba também por ser um completo desconsolo, totalmente insosso...
Resumindo, ainda bem que o li numa leitura conjunta caso contrário, ia acabar por arrastar a leitura e ia-se tornar um suplício acabá-lo, tamanho é o interesse que me foi despertando... Enfim, há clássicos e clássicos.

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