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quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Festim dos Corvos

Sinopse

Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro não são só as ilhas que tremem. O Olho de Corvo tem o objectivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele. Mas será ele capaz?
Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família, e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desenvencilhará de um tal enredo?
A guerra está prestes a terminar mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannister, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou não será bem assim?

Opinião
(atenção, contém alguns spoilers para quem não leu os anteriores)
Hora de pausa para um cházinho, s.f.f. :)
É este o sentimento durante e após a leitura de O Festim dos Corvos. Depois da tormenta e da glória de Martin nos volumes 5 e 6 (A Tormenta de Espadas e A Glória dos Traidores), Martin viu-se obrigado, até para nos dar algum descanso, a pausar a acção e a situar-nos na história, pegando em várias personagens que poderiam, eventualmente, ficar "perdidas" após os acontecimentos anteriores e reposicionando-as quer geograficamente quer politicamente na intriga do jogo dos tronos.
Gostei bastante da deslocalização para Sul, onde Martin nos levou (por mais tempo) para as terras de Dorne e para o mundo dos Martell. Gostei bastante da introdução destes novos jogadores. A sede de vingança pela morte do príncipe Oberyn é tal que até as sobrinhas se preparam para a guerra. E também por terras de Dorne, não falta intriga política e jogos manhosos pelo poder. Nesta matéria, Martin é mesmo um especialista.
Por outro lado, acompanhamos Arya na sua saída (fuga) de Westeros, a caminho das terras livres, mais precisamente Bravos, sempre acompanhada em pensamento pelas palavras de Jaqen Hgar e a imagem de Syrio, o seu bravosi professor de esgrima.
Por outro lado, em Kings Landing acompanhamos com mais detalhe, o apanhar dos cacos de Cersei, depois da louça partida com a morte do pai e a fuga de Tyrion. E aqui, Martin tenta-nos dar uma outra perspectiva da rainha, deixando-nos entrar na cabela dela e tentar perceber até que nível ela é capaz de jogar o já famoso Jogo dos Tronos.
Apenas um pequeno reparo no que diz respeito a Brienne. Acho que houve um exagero de atenção prestada a esta personagem e à sua demanda (quanto a mim) sem sentido. Acaba por ser a verdadeira barata tonta no meio da guerra! Ora atrás de uns, ora procurando outros, ora fugindo, etc. Teria preferido perder mais tempo (ou até ler mais páginas) com as andanças de outros personagens que com esta "cavaleira" errante.
Nesta pausa para chá/café tivemos também oportunidade de deambular pelas Ilhas de Ferro e perceber a guerra pela sucessão que se está prestes a travar com vários pretendentes ao ao lugar deixado vago após a morte da lula gigante, Balon Greyjoy.
Venha o próximo...
Ainda me faltam 3 volumes!

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