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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sai mais um pratinho ...

Já tinha descrito aqui a última moda lá de casa ou melhor dizendo, aquilo que elas estão sempre à espera que eu faça...

Então aqui vão mais alguns exemplos.


Neste primeiro, além das tradicionais tostas com President e dos "pinheiros de natal" (designação da F. para os cones estaladiços), juntei umas tâmaras embrulhadas com bacon (15 a 20 minutos no Grill do microondas), queijo mozzarela (temperado com sal, pimenta, azeite e oregãos) e ainda aquelas coxinhas de camarão (raios que não me lembra do nome daquilo ...).

E o segundo ...


Este último, serviu para degustação de fim de semana. A Carla até me perguntou quem fazia anos para eu comprar daquele camarão! Como se costuma dizer, uma vez não é vez ...
Ah, e também decidi experimentar "fabricar" o meu próprio molho tártaro. Maionese, mostarda, ketchup, molho inglês e algum picante foi o suficiente. A isto ainda juntei un queijo fresco (com sal e pimenta), tomatinhos com azeite e oregãos e, mais uma vez, os tradicionais pinheiros de natal da F..

E assim se faz boa figura perante o mulherio lá de casa :)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A experiência BOOK

Esta é uma experiência onde eu venho apostando de há alguns anos para cá ...

Aconselho vivamente e entrarem no maravilhoso mundo dos BOOK's




Podem ver a versão completa aqui.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Griet, a criada

A "Rapariga com brinco de pérola" é a história de Griet, uma rapariga de 16 anos que, devido a um acidente de trabalho que cegou o pai, impedindo o sustento da família, se viu forçada a sair de casa para trabalhar como criada em casa de Jan Vermeer, um dos maiores pintores holandeses do séc. XVII.

Trata-se de um livro em que a autora apresenta uma história que está por detrás do quadro com o mesmo nome, a quem muitos referenciam como a "Mona Lisa do Norte".

A forma como a autora expõem a história e as dificuldades por que vai passando Griet, devido ao seu fascínio pela obra do pintor, consegue-nos pôr a olhar para o quadro e a "ler" a expressão de Griet no quadro de forma fascinante. No final do livro, olhando para o quadro, consegue-se rever a história de Griet na sua expressão de pena, submissão, fascínio, etc.

Há quem diga que uma imagem vale mais do que mil palavras mas neste caso, acho que as 199 páginas do livro valem tanto quanto a imagem de Griet.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O meu musicol ...

James Mercer, vocalista dos The Shins, e Danger Mouse (producer) juntaram-se no final do ano passado para apresentarem algo absolutamente extraordinário e que, para mim, figurará sem qualquer dúvida na lista dos melhores álbuns de 2010.

O álbum está genial e não me canso de o ouvir.

Aqui fica uma das minhas favoritas...



Broken Bells - The High Road

terça-feira, 20 de abril de 2010

O azar do motoqueiro

(desculpem a linguagem, mas é mesmo assim)

Um motociclista seguia a 140 Km/h numa estrada. De repente deu de encontro com um passarinho e, não conseguindo esquivar-se, 'poof'.

Pelo retrovisor, viu o bichinho dando várias piruetas no asfalto até ficar estendido. Não contendo o remorso ecológico, ele parou a moto e voltou para socorrer o bichinho. O passarinho estava lá, inconsciente, quase morto.

Era tal a angústia do motociclista que ele recolheu a pequena ave, levou-a ao veterinário,foi tratada e medicada, comprou uma gaiolinha e levou-a para casa, tendo o cuidado de deixar um pouco de pão e água para o acidentado...

No dia seguinte, o passarinho recupera a consciência. Ao despertar, vendo-se PRESO, cercado por GRADES, com um pedaço de pão e a vasilha de água no canto, o bicho põe as asas na cabeça e grita:

- PUTA QUE PARIU, matei o motoqueiro!

sábado, 17 de abril de 2010

Chique a valer!

Como diria o Dâmaso Salcede ...

Demorei 1 mês e meio mas acabei!
Genial, simplesmente genial. É mesmo uma obra-prima da literatura portuguesa. É preciso coragem para ler Os Maias mas depois de começar, Eça consegue-nos manter agarrados à história e a sua narração descritiva e irónica deixa-nos com um verdadeiro sorriso no rosto em algumas situações.
Já o tinha lido nos tempos distantes do secundário mas é claro que a apreciação da obra e mesmo a atenção com que a lemos é agora completamente diferente.
Para quem não se recorda (ou para quem nunca leu), trata-se da história de uma família (os Maias), ao longo de três gerações, focando-se depois na última e nos amores incestuosos entre Carlos da Maia e Maria Eduarda, sua irmã. Mas acima de tudo, o autor aproveita a história para descrever (e criticar) a sociedade da época nomeadamente a alta burguesia lisboeta de meados e finais do séc. XIX.
Fabuloso e chique a valer!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Páscoa transmontana (2)

No regresso ao Porto, optei por seguir pelo Douro e partir a viagem em dois dias.
No primeiro dia, arrancando de Torre de Moncorvo e com a Foz do Tua como destino, como não existem alternativas viárias para lá chegar, tive que subir até Vila Flor, seguir até Carrazeda de Ansiães e só depois descer até ao Tua.

A paisagem é deslumbrante, com as encostas praticamente todas "socalcadas".
Não sou apreciador (nem muito menos bebedor) mas pelo que vi, deve sair dali muito e bom vinho!


Como já tinha referido no post anterior, a Foz do Tua desiludiu-me bastante. Encontrei algo a que nem sequer consigo chamar aldeia. Uma localidade completamente morta e que subsiste, ainda, exclusivamente graças à estação da CP.


Além da estação, existe a Casa do Tua (onde pernoitamos), um café-restaurante, uma pequena e modesta mercearia e uma padaria. Depois, algumas casas em linha na estrada junto ao rio (a maior parte delas completamente abandonadas) e nada mais.

É um crime aquilo que tem vindo a fazer ao Alto Douro e nordeste transmonstano com o abandono total dos caminhos de ferro.
Para quem não sabe, a Linha do Douro que actualmente termina no Pocinho, seguia até Barca D'Alva e entre o Pocinho e Miranda do Douro havia a Linha do Sabor que permitia seguir até Miranda do Douro (localidade de Duas Igrejas) passando por Torre de Moncorvo, Carviçais, Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Sendim, etc. Infelizmente, não tive a oportunidade de viajar nessas extintas linhas mas se de carro já dá gosto percorrer aquelas localidades, imagino o que seria uma viagem de comboio por ali ... É uma região extremamente bonita.
Aqui podem encontrar algumas fotografias das estações e apeadeiros abandonados.

Ainda na Foz do Tua, "dei de caras" com outro crime (este bem mais recente), a extinção da Linha do Tua. É o resultado de anos e anos de completo abandono e desmazelo por uma das linhas mais bonitas de Portugal. Além disso, outros interesses de caracter financeiro falam mais alto nestas questões. Refiro-me, obviamente à nova barragem que irá nascer praticamente na Foz do Tua e que irá submergir parte da Linha do Tua, inutilizando-a de uma vez por todas.

Mas o que eu acho mais engraçado neste episódio é ver os nossos governantes e "supostos" responsáveis pela nação informarem-nos de que a Linha do Tua se encontra em fase de análise e possível recuperação e depois, in loco, ver a maquinaria e todo o circo da EDP montado e em plena operação. Das duas uma: ou a construção da barragem já avançou ou então a EDP foi a empresa escolhida para requalificar a Linha do Tua. Infelizmente, não creio que a segunda opção seja a correcta ...

Deixo aqui algumas imagens da Linha do Tua, possíveis enquanto a água não as cobre.




Saindo do Tua, foi sempre a subir até Alijó e depois, sempre a descer até ao Pinhão. Em Alijó ainda registei o verdadeiro monumento ao "homem da terra".


É impressionante a quantidade de vinha naquela região. É caso para dizer que eles aproveitam tudo e não deixam nada!


O almoço foi na vila de Pinhão, com umas vistas magníficas sobre o Douro e a foz do rio ... Pinhão :)


Enfim, uns dias muito bem passados com muita calma e pacatez, como umas verdadeiras mini-férias devem ser.

Provavelmente ainda voltarei a estas bandas este ano ... quiçá de comboio ;)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Páscoa transmontana (1)

Trás-os-Montes, e mais concretamente o Alto Douro Vinhateiro, foi o destino das mini-férias de Páscoa este ano. Torre de Moncorvo, Tua e passagens por Mogadouro, Miranda do Douro, Carrazeda de Ansiães e Pinhão. Foram estas as localidades escolhidas para o passeio.

Apesar de algumas serem já conhecidas (e bem), outras houve que me impressionaram (infelizmente pela negativa) como o caso do Tua (ou Foz do Tua, como alguns lhe chamam).

Comecemos por Torre de Moncorvo. Frio e tempo cinzento ... Pelo menos não choveu.



Este é já um local de peregrinação anual. Apesar de o ano passado ter falhado, todos os anos lá vou, normalmente em Agosto. Este ano calhou na Páscoa, o que não invalida voltar lá em Agosto. Gosto muito da vila e do sossego e pacatez que se sente. Não há centros comerciais (o que é óptimo !!!), o comércio tradicional encolhe de ano para ano e o centro (histórico) dá cada vez mais sinais de abandono. É pena ...

Mas uma das principais razões que me leva a Moncorvo é um pequeno café-restaurante, na foz do rio Sabor, que serve um prato divinal: peixinhos do rio. Mas a este tema voltarei mais tarde.

Deixo aqui uma perspectiva do final do caminho que o Sabor percorre até se juntar ao Douro, lá ao fundo, no canto superior direito ...


Outro local que eu aprecio bastante é a região do planalto mirandês e a sua capital, Miranda do Douro. No sábado acabamos por dar um passeio até lá, com passagem por Mogadouro (e o seu novo posto de turismo) ...


... e por Sendim, onde almoçamos uma bela posta mirandesa na famosa Gabriela.


À tarde, Miranda do Douro, paraíso dos espanhóis ... Faz-me lembrar Tui e Vigo há muitos atrás mas agora com as realidades trocadas.


Quanto ao resto, tudo na mesma ... Os famosos pauliteiros de Miranda em actuações no centro histórico, comércio tradicional casa sim, casa sim e as maravilhosas escarpas do Douro.



Em resumo, dia muito bem passado e bem comido :)

Os dias seguintes foram passados junto ao Douro. Disponível brevemente no sítio do costume :)